
Útero de Substituição (Barriga Solidária)
Conhecida como barriga solidária, é o termo popular para o que na reprodução assistida chamamos de útero de substituição ou doação temporária do útero.
Essa técnica consiste no mesmo procedimento feito na fertilização in vitro (FIV/ICSI) com a diferença que os embriões são transferidos para o útero da mulher que será a doadora temporária. Essa, por sua vez irá receber um preparo do endométrio com os hormônios estrogênio e progesterona.
Essa técnica é indicada para pacientes que não possuem útero, assim como para mulheres que têm útero, mas que apresentam alguma alteração muito importante que impeça a gravidez
As doadoras temporárias devem ter parentesco consanguíneo de até 4o grau com um dos membros do casal. Se a doadora não atender a esses critérios de parentesco, é necessário solicitar uma autorização especial ao Conselho Regional de Medicina. A doação temporária do útero não poderá ter caráter lucrativo ou comercial
A mulher que será a doadora temporária deve passar por avaliação clinica e psicológica e fazer exames para afastar doenças infecto-contagiosas.
Em que casos a Barriga solidária é indicada?
- Na ausência do útero
- Quando existem alterações uterinas que impeçam a gravidez (malformações uterinas, sinequias, miomas, pólipos) e que não seja tratáveis por cirurgia.
- Quando são identificadas doenças maternas que apresentam alto risco de morte durante a gestação, como doenças cardíacas, pulmonares ou renais graves;
- Quando já ocorreram sucessivas falhas de implantação, ou seja, quando é feita a transferência de embriões, mas a gestação não se efetiva.
Como é realizado o procedimento?
As fases para a formação embrionária são idênticas às de uma FIV:
- A paciente passa por um processo de estímulo ovariano com a utilização de hormônios injetáveis. Então faz-se um acompanhamento do desenvolvimento dos folículos por ultrassonografias. Quando esses folículos atingem as dimensões ideais, administra-se um medicamento específico para o amadurecimento dos óvulos.
- Realiza-se uma punção folicular para a coleta dos óvulos, procedimento feito por via vaginal. O parceiro faz a coleta de espermatozoides nesse mesmo dia para posterior formação fertilização e desenvolvimento embrionário.
- Ao longo desse período, a doadora utiliza hormônios para sincronizar seu endométrio, já preparando o útero para receber os embriões.
- A transferência dos embriões para o útero da doadora ocorre 2, 3 ou 5 dias depois da punção folicular. O numero de embriões irá depender da idade da mãe biológica.
Resultados:
As taxas de gravidez são semelhantes às observadas em ciclos de FIV, dependendo da idade da mãe biológica, variando de 5 a 55%.
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Olá, Simony.
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