
Pólipo
Os pólipo endometriais são formações pediculadas que correspondem a crescimento hiperplásico das glândulas e do estroma do endométrio. Podem ser únicos ou múltiplos e com tamanho variável. São encontrados em aproximadamente 20% das biópsias endometriais ou histerectomia, sendo mais frequente com o aumento da idade.
Parece haver uma dependência ao estrogênio para o estímulo ao crescimento dos pólipos endometriais. O risco de malignização é 0,3% sendo 10 a 15% após a menopausa.
Quadro Clínico de Pólipos
O sintoma mais frequente é o sangramento irregular, sendo responsável por 7 a 25% dos casos de menometrorragia. Pode haver também aumento do fluxo e/ou spotting. A dor é muito rara e ocorre pela necrose tecidual ou infecção. Um aumento na secreção vaginal também poderá ocorrer e ser sanguinolenta, fétida ou mesmo de aspecto purulento, quando secundária a uma infecção. A maioria dos pólipos apresenta-se assintomática, sendo muitas vezes um achado casual de exame clínico ou ultrassonográfico.
Pode estar associado à infertilidade, ainda que não se saiba qual o real mecanismo. Nesses casos o tratamento deve ser bastante conservador com retirada somente do pólipo para não comprometer a cavidade uterina.
Como diagnosticar o Pólipo?
O diagnóstico é aventado inicialmente pelo quadro clinico, sendo confirmado através dos exames complementares. A ultrassonografia e a histerossalpingografia podem sugerir a presença de pólipo, mas para a confirmação é necessário o estudo anatomopatológico. A biopsia é feita guiada por histeroscopia, o que permite que o tratamento seja feito no mesmo tempo.
Tratamento de Pólipo
A histeroscopia é considerada o tratamento de escolha, uma vez que, sob visão direta, pode-se retirar o pólipo em sua totalidade. Em casos de malignização, a histerectomia pode ser o tratamento de escolha.
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