
Adenomiose
A adenomiose é definida pela presença de glândulas do endométrio dentro do camada muscular uteirna (miométrio). Varia de 5 a 70%, de acordo com os critérios diagnósticos utilizados, sendo mais frequente dos 30 aos 50 anos de idade e em mulheres que tiveram vários filhos. Não existe correlação definida entre a adenomiose e a infertilidade.
Quadro Clínico
Aproximadamente 35% das mulheres com adenomiose são assintomáticas, e o diagnóstico foi feito após a histerectomia. O sintoma mais frequente é o sangramento que pode ocorrer pela diminuição na capacidade de contração do útero. Outro sintoma é a cólica menstrual. Ao exame físico observa-se aumento do volume uterino associado a uma consistência macia.
Diagnóstico
O diagnóstico é aventado a partir do quadro clinico, ainda que este seja bastante inespecífico. A ultra-sonografia e a ressonância magnética podem também sugerir a presença de adenomiose, entretanto o diagnóstico definitivo só é obtido pelo estudo anátomo patológico. A analise é feita após a histerectomia ou biopsia miometrial guiada por histeroscopia ou ultra-som endovaginal.
Tratamento
O tratamento definitivo é a histerectomia. O uso de tratamento clínico baseado em medicamentos não tem sucesso ainda definido. A retirado de parte do útero, a ablação de endométrio ou o uso do DIU de progesterona pode levar a diminuição do sangramento menstrual.
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