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FIV: o que é incubadora?

FIV: o que é incubadora?

O uso de incubadora na FIV – fertilização in vitro – é uma parte importante do tratamento, pois fornece as condições adequadas para que os embriões comecem a se desenvolver em ambiente extrauterino. Antes disso, contudo, há várias etapas do processo reprodutivo que dependem de procedimentos laboratoriais.

A FIV é uma técnica de alta complexidade que oferece muitas possibilidades e altas chances de sucesso para casais com infertilidade feminina ou masculina. O tratamento envolve recursos avançados que permitem que os óvulos sejam fertilizados fora do útero. O desenvolvimento embrionário também é iniciado em incubadora, para depois prosseguir no corpo materno.

Se você ainda tem dúvidas sobre o que é fertilização in vitro, quais são as etapas do tratamento e por que precisamos de incubadora na FIV, acompanhe este post e verifique as respostas!

Quais são as etapas da FIV?

Podemos descrever a FIV em 6 momentos principais. A partir da personalização do tratamento, e quando o casal apresenta fatores de infertilidade que demandam procedimentos específicos, introduzimos técnicas complementares ao longo dessas etapas.

Veja qual é o passo a passo básico da FIV:

Estimulação ovariana

A estimulação ovariana é feita com o objetivo de desenvolver e amadurecer vários óvulos. Para isso, administramos medicações à base de hormônios que intensificam a função dos ovários. Ultrassonografias e dosagens hormonais são realizadas ao longo dessa etapa para monitorar o desenvolvimento dos folículos ovarianos.

Punção folicular

Na ovulação natural, os óvulos são liberados pelos ovários e captados pelas tubas uterinas. Na FIV, antes que isso aconteça, realizamos a aspiração dos folículos. O procedimento é guiado por ultrassonografia e a punção é feita com uma agulha bem fina. No laboratório, o embriologista identifica e coleta os óvulos no líquido folicular.

Coleta do sêmen

Enquanto os óvulos são preparados para a fertilização, uma amostra de sêmen também é coletada. O material passa por técnicas de preparo seminal para que sejam selecionados os espermatozoides com melhor morfologia e motilidade.

Fecundação dos óvulos

Os óvulos são fertilizados em laboratório. A técnica mais utilizada nos tratamentos atuais é a injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI), que requer a micromanipulação dos gametas masculinos, os quais são individualmente analisados com um microscópio e injetados no interior dos óvulos.

Cultivo dos embriões em incubadora

Os óvulos que são fertilizados ficam em incubadora para o início do desenvolvimento embrionário. Durante os primeiros dias, os embriões passam por sucessivas divisões celulares (fase de clivagem), podendo chegar ao estágio de blastocisto.

Transferência dos embriões

A transferência para o ambiente uterino pode ser feita com diferentes protocolos, conforme as chances de implantação previamente observadas. Assim, os embriões são transferidos em fase de clivagem, com 2 ou 3 dias de desenvolvimento, ou em fase de blastocisto, com 5 ou 6 dias.

O que é incubadora e qual é sua importância na FIV?

Após a fertilização, os embriões se desenvolvem de forma semelhante na reprodução natural e na FIV. A união do espermatozoide com o óvulo forma o zigoto. Rapidamente, o embrião passa por sucessivas divisões celulares, atingindo mais de 120 células em um período de 5 dias, quando chega ao estágio de blastocisto.

Na concepção natural, o óvulo é fertilizado na tuba uterina e conduzido pela motilidade tubária até o útero, enquanto passa pelo desenvolvimento embrionário inicial. Com 5 ou 6 dias, o embrião chega à cavidade uterina e o organismo garante a sincronização fisiológica para que a implantação aconteça. A gravidez tem início quando o embrião finalmente se implanta na camada interna do útero, o endométrio.

Na FIV, os embriões recém-formados são mantidos em incubadora enquanto estão fora do útero. A incubadora é uma espécie de estufa que replica as condições do sistema reprodutor feminino, mais precisamente no microambiente tubário, para abrigar os embriões e acompanhar seu desenvolvimento.

Logo no início, o acompanhamento dos embriões na incubadora ajuda na análise microscópica e prognóstica da qualidade embrionária. Assim, conseguimos presumir quantos deles têm chance de sobrevida até o estágio de blastocisto.

A avaliação da qualidade dos embriões é baseada na morfologia, o que inclui o número de células e o índice de fragmentação. A partir disso, podemos indicar aqueles com maior potencial de implantação e definir o melhor protocolo de transferência — tendo em vista que nem todos chegam ao quinto dia, muitos se perdem durante o período de cultivo.

Diante de tantos processos envolvidos, novas tecnologias são frequentemente desenvolvidas para melhorar os índices de sucesso na FIV. Uma delas é a incubadora com sistema time-lapse, que permite monitorar os embriões em tempo real, sem manipulação direta, isto é, sem precisar retirá-los da incubadora e colocá-los em contato com o ambiente externo para fazer as análises necessárias. Atualmente estamos desenvolvendo pesquisa na área de inteligência artificial para selecionar os melhores embriões.

Aproveite para ler nosso texto completo sobre FIV para conhecer os detalhes da realização e as indicações da técnica.

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