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ISCA e reprodução assistida: é possível engravidar sem saber a causa de infertilidade?

ISCA e reprodução assistida: é possível engravidar sem saber a causa de infertilidade?

ISCA é a sigla para infertilidade sem causa aparente, uma condição que pode deixar o casal apreensivo, já que nenhum problema é identificado nos exames, mas ainda assim a gestação não acontece. Entretanto, com os avanços da medicina reprodutiva, existem chances de gravidez para casais com ISCA na reprodução assistida.

Existem várias causas de infertilidade feminina e masculina. Quando o problema exato é detectado, fica mais fácil definir o tratamento.

A capacidade reprodutiva da mulher pode ser afetada por disfunção ovulatória, endometriose, obstrução tubária, doenças e malformações uterinas, idade materna avançada, dentre outros fatores. Já a fertilidade do homem reduz em casos de varicocele, infecções genitais, deficiência de testosterona, alterações genéticas e imunológicas, dificuldades sexuais e ejaculatórias etc.

Ao realizar os exames para avaliação da fertilidade, no entanto, o casal pode ser informado que tem ISCA — condição que representa ausência do diagnóstico de doenças que poderiam causar a infertilidade.

Confira, neste post, as informações que reunimos sobre ISCA e reprodução assistida!

Quando chegamos à conclusão de que um casal tem ISCA?

As pessoas que buscam a ajuda da medicina reprodutiva percorrem um caminho para investigar seus possíveis fatores de infertilidade. Primeiramente, o casal passa pela avaliação clínica na qual o especialista coleta informações sobre histórico menstrual e reprodutivo, dados clínicos, cirurgias anteriores, história familiar de alterações genéticas, estilo de vida etc.

Depois da investigação clínica, são feitos exames de imagem para observar as condições dos órgãos reprodutores, bem como análises laboratoriais. Tanto a mulher quanto o homem realizam dosagens hormonais, rastreio de infecções e exames do cariótipo.

Os principais exames solicitados exclusivamente à mulher são ultrassonografia pélvica, exames hormonais e histerossalpingografia. O ultrassom detecta doenças nos ovários, no útero e nas tubas uterinas, além de ter papel fundamental na avaliação da reserva ovariana. A histerossalpingografia pode revelar obstrução tubária e malformações ou patologias estruturais uterinas. Se houver suspeita de alterações no útero, a histeroscopia também pode ser indicada.

Para os homens, o espermograma é a principal ferramenta de avaliação. O exame identifica quando há alterações seminais, como baixa quantidade ou ausência de espermatozoides. Na análise microscópica, é possível ainda verificar se os gametas apresentam problemas de morfologia ou motilidade. A ultrassonografia da bolsa escrotal também é útil para detectar obstruções no trato reprodutivo, tumores, varicocele e defeitos congênitos, como ausência dos vasos deferentes.

Quando todos os exames femininos e masculinos apresentam resultados dentro da normalidade, isto é, sem alterações que causariam infertilidade, concluímos que o casal tem ISCA. Sendo assim, trata-se de uma condição definida pela exclusão das demais causas.

O casal com ISCA não consegue a gravidez espontânea, mas se enquadra nas seguintes características:

Diante desses resultados, o casal com ISCA é indicado às técnicas de reprodução assistida para aumentar suas chances de gravidez.

 ISCA e reprodução assistida: quais as possibilidades?

Quando os casais com ISCA chegam às clínicas de reprodução assistida, os exames são repetidos e novas ferramentas diagnósticas podem ser utilizadas para uma avaliação aprofundada. Isso porque alguns exames não fazem parte da investigação básica da infertilidade — por exemplo, o controverso teste de fragmentação do DNA espermático.

Como não há um problema específico para nortear o tratamento nos casos de ISCA, a definição das técnicas de reprodução assistida a serem utilizadas é baseada em alguns critérios, como idade da mulher e tempo de infertilidade do casal.

Os casais mais jovens podem começar com indução da ovulação e relação sexual programada. Para isso, a mulher recebe medicação hormonal que promove o amadurecimento de um ou mais óvulos. Essa etapa é acompanhada por ultrassonografia, permitindo prever o dia exato da ovulação. Assim, o casal é orientado a praticar relações sexuais durante os dias que correspondem ao período fértil.

Quando a mulher tem mais de 35 anos ou o casal não teve sucesso com a relação sexual programada, indicamos a fertilização in vitro (FIV). Nessa técnica, considerada de alta complexidade, as taxas de êxito são maiores.

Na FIV, as etapas iniciais da reprodução humana são realizadas fora do corpo da mulher, incluindo a estimulação da função ovariana, a coleta dos óvulos e espermatozoides, a fecundação e o cultivo dos embriões em incubadora durante os primeiros dias de desenvolvimento. Depois de todo esse processo assistido em ambiente laboratorial, os embriões são colocados no útero da paciente.

Com as técnicas de reprodução assistida, a ISCA pode ser superada em boa parte dos casos, realizando o sonho de quem não consegue engravidar naturalmente. Portanto, o fato de não identificar as causas de infertilidade pode gerar apreensão, mas existem, sim, excelentes chances para esses casais.

Quer entender mais sobre o assunto? Acompanhe nosso texto principal sobre infertilidade sem causa aparente!

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