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Reprodução Assistida: conheça as 5 técnicas mais utilizadas

Por Equipe Origen

Publicado em 08/09/2017

Com o avanço da tecnologia, principalmente na área de medicina, alguns problemas que eram decorrentes na vida de um casal puderam ser superados de forma segura e extremamente eficaz.

É o caso dos casais que não conseguiam obter sucesso na gravidez, pois um ou ambos os parceiros apresentavam infertilidade, esterilidade ou doenças hereditárias dominantes, o que, consequentemente, acabava por impedir que o processo ocorresse de forma natural ou dificultava-o de maneira considerável.

Com o progresso da ciência, esses e outros problemas para ter um filho foram deixados no passado, principalmente com a evolução da reprodução assistida.

Confira, no post de hoje, o que é a reprodução assistida, suas 5 técnicas mais utilizadas e como cada uma delas funciona!

O que é a reprodução assistida

A reprodução assistida é um conjunto de técnicas utilizadas pela medicina para auxiliar os pacientes a terem filhos. Ela funciona pela manipulação de, pelo menos, um dos gametas (espermatozoides e/ou óvulos) e dos meios de fecundação, preparando as condições ideais para que o processo ocorra da maneira planejada.

O procedimento pode ser realizado de diversas formas, pois, ao longo dos anos, foram desenvolvidas novas técnicas que se mostraram mais propícias para facilitar a fecundação. Conheça-as a seguir!

As 5 técnicas de reprodução assistida mais utilizadas

1. Relação Sexual Programada – Coito Programado

Nesse método, a parceira faz um tratamento hormonal com hormônios para estimular o desenvolvimento do(s) folículo(s), que contêm um óvulo cada em seu interior. Quando ele atinge o tamanho ideal, a mulher utiliza outro hormônio para induzir a liberação do óvulo (ovulação).

O tratamento é acompanhado por ultrassonografia para controle do crescimento. Após a indução da ovulação, o casal deverá manter relações sexuais próximas ao momento da ovulação, isto é, 36 horas após a injeção.

2. Inseminação Intrauterina (IIU) Artificial

A inseminação intrauterina é um dos métodos mais comuns devido à sua baixa complexidade, pois apenas um dos gametas é manipulado: o espermatozoide.

Para que ocorra, é importante que os espermatozoides, depois de coletados, sejam devidamente capacitados. A capacitação é um processo determinante, pois permite a separação dos espermatozoides mais ativos e aptos a fertilizar o óvulo.

Tendo a quantidade desejável de gametas masculinos, o médico, então, deposita-os na cavidade uterina para que ocorra a fecundação in vivo nas trompas uterinas. Esse método tem cerca de 15% de sucesso e é recomendado para homens que apresentem o espermograma leve ou moderadamente alterado.

Nesse tratamento, a mulher recebe a mesma estimulação ovariana da realizada na relação sexual programada.

3. FIV (Fertilização in vitro)

Para os casais que não obtiveram sucesso após 3 ciclos de tratamento com a relação sexual programada ou com a inseminação artificial, ambas consideradas técnicas de baixa complexidade, é recomendado que se submetam à FIV (fertilização in vitro). Essa técnica é também indicada como primeira opção para diversas indicações.

Inicialmente realiza-se a estimulação ovariana, com a administração de hormônios, para aumentar o número de óvulos disponíveis para a fertilização. O controle do desenvolvimento folicular é acompanhado por meio de exames de ultrassom e de sangue para dosagem hormonal.

Quando os folículos atingem o tamanho adequado, é feita a coleta dos óvulos e do sêmen. Aproximadamente 40.000 espermatozoides serão colocados juntos a cada óvulo para que ocorra a fertilização, no laboratório. Os embriões formados e selecionados serão transferidos para o útero, para que a gestação tenha seu prosseguimento de forma natural

As taxas de sucesso ficam entre 5% e 55% por tentativa, dependendo de cada caso e, principalmente, da idade da mulher.

4. Injeção Intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI)

Semelhante à FIV, a injeção intracitoplasmática difere-se apenas na etapa final, já que, nesse caso, a inseminação (colocação do espermatozoide junto do óvulo) é feita por injeção diretamente dentro do óvulo. Com o auxílio da micromanipuladores e utilizando-se de uma agulha finíssima, o espermatozoide é colocado diretamente no interior do óvulo.

Inicialmente essa técnica era indicada para casos de fator masculino grave. Atualmente é usada rotineiramente em todos os casos.

5. Doação de Óvulos

Essa técnica é indicada para mulheres que não tenham mais óvulos ou possuam uma quantidade muito reduzida associada à baixa qualidade. Isso ocorre em idade avançada, menopausa precoce ou problemas relacionados à produção de óvulos. A doação é feita por uma mulher desconhecida, que também está em tratamento e compartilha os óvulos excedentes.

A receptora é preparada com o uso de medicamentos que preparam seu útero para receber o embrião. A fecundação ocorre in vitro com os espermatozoides do marido e possui uma taxa de sucesso semelhante à obtida com FIV/ICSI.

Com o advento tecnológico, a reprodução assistida consegue reunir diferentes técnicas que possibilitam o auxilio daqueles que têm dificuldade de engravidar naturalmente. Isso se deve à grande eficácia dos procedimentos, pois, além de serem inovadores e versáteis, passam extrema segurança e conforto em cada um dos processos.

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