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5 dúvidas sobre como é feita a escolha do embrião na FIV (Fertilização in Vitro)

Por Equipe Origen

Publicado em 19/01/2018

As técnicas de reprodução assistida aumentaram as chances de casais realizarem o sonho de ter filhos. Mas, por mais que essas taxas de sucesso tenham aumentado, ainda existem muitas dúvidas sobre a formação do embrião e a FIV (fertilização  in vitro).

Nesse processo, o embrião é cultivado em laboratório e só depois é transferido para o útero. No post de hoje, abordaremos 5 dúvidas frequentes relacionadas à escolha do embrião na reprodução assistida. Continue a leitura e saiba mais!

1. Posso escolher o sexo do bebê?

Essa é certamente a maior dúvida dos casais e, provavelmente, um dos seus maiores desejos.

Tecnicamente é possível ser feito. A técnica é feita há mais de 20 anos, porém, no Brasil, o Conselho Federal de Medicina (CFM) pode autorizar a escolha, em situações especiais, quando há possibilidade de uma doença determinada pelo sexo, como a hemofilia.

2. A criança pode nascer com problemas?

Qualquer criança pode nascer com uma doença genética ou malformação, mas isso pode ocorrer no método de concepção natural ou em laboratório. Em determinados casos, existe até uma chance menor de malformação em processos de FIV, pois há hoje recursos para evitar que o embrião implantado seja portador de alguma doença previamente conhecida.

Os problemas que podem acontecer não estão relacionados à escolha do embrião, uma vez que o médico seleciona apenas os que têm mais chances de se desenvolver no útero, mas aos aspectos genéticos dos pais, além da idade da mãe. Acima dos 40 anos, há uma chance crescente de o embrião apresentar uma anomalia genética.

3. É possível escolher características físicas?

Não. As características físicas não podem ser selecionadas. Apenas em casos de doenças genéticas com risco previamente conhecido podem ser selecionadas.

4. Posso engravidar de gêmeos?

A chance de ter gêmeos em tratamento com reprodução assistida é maior do que em ciclos naturais (em torno de 5% dos casos). Isso não tem relação com a escolha dos embriões, mas com a quantidade deles.

Hoje, técnicas mais modernas favorecem o uso de menos embriões, o que reduz a possibilidade de gêmeos. O CFM determina que a quantidade de embriões utilizados deva variar conforme a idade da mulher (em caso de doação, a idade considerada é a da doadora, não da receptora), da seguinte forma:

  • mulheres até 35 anos, máximo de 2 embriões;
  • mulheres de 36 a 39 anos, até 3 embriões;
  • mulheres com mais de 40 anos, até 4 embriões.

5. É certeza que vou engravidar?

A taxa de sucesso da FIV fica em torno de 5% a 60%, dependendo da idade da mulher e da causa da infertilidade. Ela é a técnica de reprodução assistida que apresenta maiores taxas de sucesso.

Essa pode ser a oportunidade que muitos casais esperam para poder gerar um filho.

Gostou do nosso post sobre embrião e FIV? Ainda tem dúvidas sobre a FIV? Entre em contato conosco e entenda melhor como funciona a reprodução assistida.

Importante Este texto tem apenas caráter informativo e não substitui a avaliação médica individualizada. Atualizamos nosso conteúdo com frequência, mas o conhecimento médico e a ciência evoluem rapidamente, por isso alguns conteúdos podem não refletir as informações mais recentes. Dessa forma, a consulta médica é o melhor momento para se informar e tirar dúvidas. Além disso, podem existir diferenças plausíveis baseadas em evidências científicas nas opiniões e condutas de diferentes profissionais de saúde.

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Anúncios em redes sociais e sites têm veiculado notícias falsas relacionadas ao recebimento de doações de gametas masculinos e femininos pela Origen. A clínica jamais recebeu doações de espermatozoides ou óvulos.