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Abortamento espontâneo: é possível evitar?

Abortamento espontâneo: é possível evitar?

Aproximadamente 15% das gestações terminam em abortamento, em mulheres com até 35 anos de idade. Em boa parte dos casos a mulher vivencia a perda sem perceber, da mesma forma que quase sempre não há nenhum tipo de interferência na obtenção da gravidez em ciclos seguintes ou no futuro.

No entanto, quando se torna recorrente, ou seja, nos casos em que ocorre por três ou mais vezes consecutivas, pode indicar problemas no seguimento da gravidez.

A perda de gravidez resulta em sentimento de luto e no desenvolvimento de transtornos emocionais como a ansiedade e depressão, principalmente diante do quadro de recorrência, comprometendo, muitas vezes, o relacionamento do casal.

Porém, é possível reduzir as chances a partir da adoção de diferentes medidas. Continue a leitura até o final para saber mais.

O que é abortamento e quais são as causas?

Abortamento descreve a perda de uma gravidez antes de 20 semanas de gestação, embora a maioria ocorra nas primeiras 12 semanas. Mesmo que o termo aborto seja amplamente utilizado, significa o produto da concepção eliminado, a forma clínica correta para definir o evento é abortamento.

Em pelo menos a metade dos casos é motivado por alterações cromossômicas chamadas aneuploidia. Caracterizada por mais ou menos cromossomos do que o normal, levam à perda de qualidade de óvulos e espermatozoides, comprometendo a saúde do embrião formado por eles.

Essas alterações são comuns ao envelhecimento ou provocadas por condições como inflamações que afetam os órgãos reprodutores, geralmente motivadas por infecções sexualmente transmissíveis como a clamídia e a gonorreia, ao mesmo tempo que podem ocorrer como consequência de erros durante a divisão celular do embrião.

Outras causas que podem provocar o abortamento incluem:

Como reduzir as chances de abortamento?

Ainda que não seja possível evitar o abortamento, uma vez que acontece em condições que independem do controle da paciente, é possível adotar diversas medidas que contribuem bastante minimizar as chances de a perda ocorrer. Veja abaixo:

  1. Mudanças no estilo de vida

Manter um estilo de vida mais saudável é o primeiro passo para evitar a ocorrência de abortamento. Uma alimentação saudável e a prática de exercícios físicos estão entre os critérios que garantem uma saúde reprodutiva adequada para gerar uma nova vida. Evitar hábitos como alcoolismo, tabagismo e uso de drogas recreativas é, ainda, fundamental: em excesso, são apontados como fatores de risco.

  1. Consultar regularmente especialistas

A consulta regular a um especialista, permite a detecção precoce de diversas doenças que podem causar abortamento. Em boa parte dos casos é possível tratá-las solucionando o problema para que a gravidez desenvolva normalmente. O tratamento, entretanto, é facilitado se elas forem diagnosticadas precocemente.

  1. Atenção aos sintomas

Abortamentos raramente são silenciosos e geralmente manifestam sintomas. Os mais comuns são:

A atenção aos sintomas é fundamental para evitar novas ocorrências: as chances de gravidez evolutiva diminuem a cada perda, ao mesmo tempo que aumenta o risco de o abortamento tornar-se de repetição.

O que fazer quando acontece abortamento espontâneo?

Uma investigação criteriosa em ambos os parceiros é realizada para identificar a causa. A partir dos resultados diagnósticos, é definido o tratamento mais adequado para cada casal, de acordo com a causa identificada.

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