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Como é feita a histeroscopia cirúrgica?

Como é feita a histeroscopia cirúrgica?

A medicina diagnóstica tem se desenvolvido de forma acelerada há algumas décadas, com métodos que amenizam cada vez mais o sofrimento e as sequelas dos tratamentos e cirurgias para o paciente. 

Uma dessas técnicas, para diagnóstico e intervenção cirúrgica, atualmente muito utilizada e que diminui de forma significativa tanto a recuperação, quanto os riscos para a mulher, além de dispensar internação, é a histeroscopia.

A histeroscopia é uma técnica ginecológica que pode ser usada para realização de diagnósticos na mulher, principalmente quando há necessidade de biopsia, mas também para pequenas cirurgias. É um procedimento que possui duas modalidades, a diagnóstica e a cirúrgica.

Essas duas modalidades da histeroscopia possuem algumas diferenças em seus procedimentos, bem como nas finalidades a que se destina sua utilização.

Neste texto, iremos abordar especificamente a histeroscopia cirúrgica e suas particularidades. Boa leitura!

O que é histeroscopia?

A histeroscopia é uma técnica ginecológica simples, porém, tecnologicamente bastante avançada. No diagnóstico de enfermidades intrauterinas é utilizada para a investigação do útero com um tipo de endoscopia específico, que permite a visualização do interior.

Esse procedimento é feito em ambiente ambulatorial, sem a necessidade de internação. Utiliza-se para isso um instrumento específico, o histeroscópio, que possui uma lente ótica e varia de 1,2mm a 4mm de diâmetro, introduzido por via transvaginal. Como é um procedimento simples, utiliza-se anestesia local e a mulher pode voltar às atividades normais após a consulta.

Essa técnica normalmente é indicada para a investigação de infertilidade, aborto de repetição, sangramento uterino anormal, miomas uterinos, pólipos endometriais, aderências, endometrite, entre outros problemas. Também pode ser utilizada para a investigação de tumores, já que possibilita a coleta de material para a realização de biopsias.

Quando, por meio da histeroscopia diagnóstica, a equipe médica identifica alguma anomalia que deve ser tratada cirurgicamente, essa intervenção pode, em boa parte dos casos também ser realizada pelo método da histeroscopia, nesse caso, a histeroscopia cirúrgica.

A histeroscopia cirúrgica é realizada sempre em clínicas ou ambiente hospitalar, pois, apesar de simples e rápida, necessita sedação. A internação dura entre 6 e 24 horas, em média. 

Histeroscopia cirúrgica: particularidades

Como vimos, a histeroscopia possui duas modalidades, a histeroscopia diagnóstica, sobre a qual já falamos um pouco, e a histeroscopia cirúrgica. Cada uma com suas particularidades.

A histeroscopia cirúrgica, que abordaremos aqui, trata-se de um procedimento cirúrgico, com objetivo de realizar o tratamento de anomalias já diagnosticadas. Além disso, os instrumentos cirúrgicos utilizados possuem um diâmetro maior, fazendo com que a dilatação do colo uterino antes do procedimento seja necessária. 

Como a histeroscopia cirúrgica é feita?

A histeroscopia cirúrgica é uma técnica minimamente invasiva, que pode ser feita em ambiente de clínicas e hospitalar. O procedimento é realizado com o auxílio de um instrumento de endoscopia específico denominado histeroscópio. 

Esse procedimento pode ser realizado com a utilização de anestesia local ou de anestesia geral, de acordo com a indicação da equipe médica. A mulher precisa fazer jejum de pelo menos 8 horas antes do procedimento, para que não corram riscos com a anestesia. 

Em alguns casos, o médico também pode indicar que tome um anti-inflamatório 1h antes do procedimento, para diminuir possíveis desconfortos. 

Como se trata de uma intervenção pouco invasiva, na maioria das vezes a mulher é liberada em 6 a 24 horas após a realização do procedimento. Em alguns casos, pode ser necessária internação de 24 a 48 horas. Além disso, como o acesso ao interior da cavidade uterina é feito via transvaginal, o procedimento não deixa cicatrizes visíveis. 

Para a realização da intervenção em si, inicialmente é feita a dilatação do colo do útero, geralmente induzida com medicamentos administrados por via vaginal. Depois dessa etapa, os instrumentos são colocados e o histeroscópio, que possui uma câmera e iluminação, permitindo a visualização e acesso às estruturas intrauterinas, é introduzido na vagina até o colo do útero e interior da cavidade uterina.

Realiza-se, então, a cirurgia propriamente dita, seguida da lavagem da cavidade uterina e retirada dos instrumentos cirúrgicos, dispensando curativos.

De maneira geral, para o pós operatório recomenda-se um repouso de 24hrs após a alta hospitalar, para a plena recuperação do organismo. Deve-se evitar relações sexuais por aproximadamente 7 dias e aumentar os cuidados com a higiene íntima. 

Quando é indicada?

A histeroscopia cirúrgica costuma ser indicada para diversas enfermidades que atingem a mulher, especialmente o útero. As principais anomalias para o tratamento, são:

Apesar de ser um procedimento simples e minimamente invasivo, existem situações em que a histeroscopia cirúrgica é contraindicada. É o caso de mulheres com câncer do colo do útero e DIP (doença inflamatória pélvica), além das grávidas.

Histeroscopia e reprodução assistida

A infertilidade de um casal, quando a causa é feminina, em muitos casos pode estar relacionada com anomalias que atingem a cavidade uterina e suas adjacências. 

Nesses casos, o preparo endometrial pode ser prejudicado e o embrião formado após a fecundação do óvulo não consegue se implantar no endométrio, o que provoca os abortos de repetição. 

Além disso, mesmo quando o embrião consegue fazer a nidação, pode ser que as anomalias presentes no útero atrapalhem o desenvolvimento da gestação, causando dor e possíveis abortamentos.

Na reprodução assistida, a boa saúde das estruturas reprodutivas da mulher é fundamental para o sucesso de qualquer procedimento.

Assim, o auxílio da histeroscopia tanto no diagnóstico das causas da infertilidade, como para seus tratamento, é de grande importância para a realização bem-sucedida dos procedimentos de reprodução assistida.

Quer saber mais sobre histeroscopia? Toque neste link e acesse nosso conteúdo completo.

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