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Investigação da infertilidade feminina: como é feita?

Por Equipe Origen

Publicado em 05/07/2021

A ansiedade devido à dificuldade em engravidar afeta a qualidade de vida de milhares de casais. Tanto a infertilidade feminina, quanto a masculina possuem a mesma probabilidade de acontecer, por isso, a investigação da saúde reprodutiva do casal com um especialista é essencial.

Porém, investigar as causas da infertilidade conjugal é um grande desafio. Cada casal é único e a dificuldade para ter filhos pode estar relacionada a uma pessoa ou ser resultado da combinação de ambos.

A medicina evoluiu e, atualmente, temos acesso a exames capazes de diagnosticar doenças e condições que podem causar a infertilidade feminina com mais rapidez. Por isso, neste artigo, vamos mostrar como é feita a investigação da infertilidade feminina e quais são os exames mais solicitados.

Boa leitura!

Como é feita a investigação da infertilidade feminina?

A cada mês, um casal em que a mulher tem até 35 anos possui aproximadamente 20% de chances de engravidar naturalmente. Por isso, não é incomum demorar alguns meses para que a gravidez aconteça. Para aumentar as chances de um resultado positivo, o ideal é que as relações sexuais aconteçam com mais frequência durante o período fértil da mulher.

A infertilidade feminina pode estar relacionada com distúrbios que impedem a ovulação, dificultam a fecundação ou a implantação do embrião. Mesmo após a confirmação da gravidez, alguns fatores também podem atrapalhar o desenvolvimento do embrião, provocando um abortamento. Por isso, para investigarmos o motivo da dificuldade para engravidar, alguns exames são indicados.

Quais são os exames mais solicitados na investigação da infertilidade feminina?

A investigação da infertilidade feminina está relacionada a muitos fatores, por isso, o processo é totalmente individualizado. Entre os exames que compõem a investigação inicial, temos: a ultrassonografia transvaginal, o exame de sangue e a histerossalpingografia. A seguir, saiba mais sobre eles.

Ultrassonografia transvaginal

Além de fazer parte dos exames ginecológicos de rotina, a ultrassonografia transvaginal também é muito importante para o diagnóstico da infertilidade feminina. Ele consiste em um exame de imagem que avalia o canal vaginal, o útero, as tubas uterinas e os ovários da paciente.

Também é utilizado para rastrear a ovulação e verificar se a mulher está ovulando corretamente. Por meio da ultrassonografia transvaginal podemos diagnosticar doenças como a endometriose, miomas, pólipos endometriais e gestação ectópica.

Avaliação hormonal

Os hormônios exercem uma grande influência na saúde reprodutiva da mulher. O exame de dosagem hormonal é realizado pela coleta de sangue. A partir dele podemos detectar desequilíbrios hormonais que podem resultar em distúrbios ovulatórios, uma das principais causas de infertilidade feminina.

Histerossalpingografia

A histerossalpingografia é um outro tipo de exame de imagem que utiliza o raio-X para avaliar as condições do útero e das tubas uterinas. Para obter imagens mais nítidas, um contraste é injetado no colo do útero, percorrendo os órgãos reprodutivos da paciente. O exame é indicado para investigar malformações uterinas, obstruções tubárias, tumores e aderências.

Caso seja necessário, exames mais específicos também podem ser solicitados para confirmar o diagnóstico de infertilidade feminina.

Quais são os próximos passos após o diagnóstico da infertilidade feminina?

O diagnóstico é baseado nos resultados dos exames e nas informações passadas pela paciente. Na anamnese sabemos sobre o histórico familiar e clínico da mulher, o seu estilo de vida e a presença de sintomas, como alguma alteração na menstruação. Esses e outros dados são fundamentais para levantar hipóteses e dar início à investigação da infertilidade feminina.

Com os avanços da medicina reprodutiva, o diagnóstico de infertilidade feminina deixou de significar que o sonho de ter filhos biológicos acabou. Todo o processo de investigação da infertilidade conjugal é feito de forma individualizada, pois cada casal possui as suas particularidades.

Atualmente, existem tratamentos que podem reverter a infertilidade. E ainda, é possível recorrer à reprodução assistida.

Nos casos de miomas, pólipos e endometriose que afetam a saúde reprodutiva, por exemplo, é possível engravidar naturalmente após o tratamento cirúrgico. Além disso, a reprodução assistida também apresenta excelentes resultados e a técnica utilizada deve ser escolhida de acordo com as necessidades de cada casal.

De forma geral, as de baixa complexidade, relação sexual programada e inseminação artificial, são indicadas para casais com fatores leves de infertilidade e pacientes com até 35 anos. Enquanto a técnica de alta complexidade (a fertilização in vitro) é recomendada para casos mais graves de infertilidade conjugal.

A investigação da infertilidade conjugal deve considerar os fatores femininos, masculinos e a interação entre eles, devido a sua complexidade. Com relação à infertilidade feminina, os exames mais solicitados visam analisar o nível dos hormônios, a reserva ovariana e as condições dos órgãos do sistema reprodutor.

A partir do diagnóstico, o médico pode indicar o melhor tratamento para o casal engravidar.

A infertilidade conjugal é um tema extenso e, neste artigo, focamos em como é feita a investigação dos fatores femininos. Para saber mais sobre o assunto e as suas principais causas, acesse outro texto.

Importante Este texto tem apenas caráter informativo e não substitui a avaliação médica individualizada. Atualizamos nosso conteúdo com frequência, mas o conhecimento médico e a ciência evoluem rapidamente, por isso alguns conteúdos podem não refletir as informações mais recentes. Dessa forma, a consulta médica é o melhor momento para se informar e tirar dúvidas. Além disso, podem existir diferenças plausíveis baseadas em evidências científicas nas opiniões e condutas de diferentes profissionais de saúde.

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