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O que é oligovulação?

O que é oligovulação?

Os ovários desempenham uma importante tarefa para a fertilidade feminina durante o ciclo menstrual: a ovulação. A liberação do óvulo em direção a uma das tubas uterinas para a fecundação possibilita que a mulher engravide. Por isso, problemas que provocam distúrbios ovulatórios são um risco para a fertilidade. Entre eles, temos a oligovulação.

Ela é caracterizada por uma ovulação irregular, ou seja, em alguns ciclos menstruais a liberação do óvulo armazenado dentro dos folículos ovarianos não acontece. Assim como a anovulação, ela também é muito comum entre as mulheres em idade reprodutiva.

Neste artigo, o nosso objetivo é mostrar todos os aspectos sobre a oligovulação. Vamos explicar as suas principais causas, a relação com a infertilidade e quais são as possibilidades de tratamento. Boa leitura!

O que é oligovulação?

A oligovulação é a ovulação intermitente, irregular, ou seja, existe em alguns ciclos, mas não em outros. O seu principal sinal são as menstruações irregulares, onde os ciclos menstruais duram mais do que 35 dias ou a mulher passa por menos do que 9 ciclos ao longo do ano.

Para entender melhor o que é a oligovulação e quais são os seus impactos na fertilidade feminina, precisamos explicar como a ovulação funciona. A cada ciclo menstrual o corpo da mulher se prepara para uma gravidez. Para isso, várias alterações acontecem ao longo das suas 3 fases: fase folicular, ovulatória e lútea.

Na fase folicular, o hormônio FSH estimula o crescimento de alguns folículos ovarianos, e o estrogênio atua no espessamento do endométrio (a camada interna uterina) para receber o embrião.

Apenas um folículo desenvolve e amadurece por completo durante esse processo, também devido a ação de hormônios. Durante a fase ovulatória, o folículo maduro se rompe liberando o óvulo para uma das tubas uterinas. Esse evento é chamado de ovulação.

A fase lútea marca o fim do ciclo menstrual. Se a mulher não engravidar, a menstruação acontece e o ciclo é reiniciado. Nos casos de oligovulação, não existe uma regularidade e a fase ovulatória pode não acontecer.

Outro distúrbio ovulatório comum entre as mulheres em idade reprodutiva é a anovulação. Apesar de parecidos, eles não são sinônimos. A anovulação é a ausência total da ovulação, enquanto na oligovulação a liberação do óvulo pelos ovários é irregular.

Quais as causas da oligovulação?

A oligovulação está relacionada a desequilíbrios hormonais. Entre as condições que provocam essa complicação, a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é a principal. A SOP é um distúrbio endócrino caracterizado pela presença de múltiplos cistos ovarianos, aumento da produção de hormônios androgênios e irregularidade menstrual.

Apesar de a SOP ser a principal causa da oligovulação, ela não é a única. Entre outros fatores que aumentam o risco de um distúrbio ovulatório estão:

Qual a relação entre a oligovulação e a infertilidade?

A liberação do óvulo pelos ovários é um processo essencial para que a mulher engravide naturalmente. Após ser liberado, o gameta feminino segue em direção a uma das tubas uterinas para aguardar o espermatozoide. Ou seja, podemos dizer que sem a fecundação não é possível engravidar.

Quando uma doença ou condição provoca alteração no funcionamento dos ovários, a ovulação pode ser afetada. Os fatores ovulatórios estão entre as principais causas de infertilidade feminina.

Porém, a presença da oligovulação não significa que é impossível engravidar. Eventualmente, mesmo quem tem ciclos anovulatórios podem ovular em algum momento. E o melhor: existe tratamento.

Existe tratamento para a oligovulação?

Ter um estilo de vida mais saudável é a primeira recomendação para o tratamento da oligovulação. A prática regular de exercícios físicos e a alimentação impactam de forma positiva na qualidade de vida e também podem ajudar a regular a ovulação.

Para as mulheres que desejam engravidar, a estimulação ovariana é o tratamento mais indicado. Ela utiliza medicamentos hormonais para estimular o desenvolvimento e amadurecimento do maior número possível de folículos ovarianos. Todas as técnicas de reprodução assistida começam com essa etapa e a escolha deve ser feita de forma individualizada.

A relação sexual programada (RSP) e a inseminação artificial (IA) são consideradas técnicas de baixa complexidade, sendo indicadas para casos leves de infertilidade e mulheres com menos de 35 anos. Enquanto a fertilização in vitro (FIV) é classificada como de alta complexidade, por isso, é recomendada para a maioria dos casos de infertilidade, incluindo os mais graves.

A oligovulação é caracterizada por uma ovulação irregular, representando um distúrbio ovulatório comum entre as mulheres em idade reprodutiva. Ela está relacionada à infertilidade porque sem a ovulação, ou seja, sem a liberação do óvulo por um dos ovários, a mulher não consegue engravidar naturalmente. Nesses casos, a estimulação ovariana realizada nas técnicas de reprodução assistida é uma grande aliada.

A FIV possui uma alta taxa de sucesso e excelentes resultados para pacientes com distúrbios ovulatórios, como a oligovulação. Para saber mais sobre ela, confira a nossa página sobre a FIV!

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