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O que é reprodução assistida heteróloga e homóloga?

O que é reprodução assistida heteróloga e homóloga?

Quem procura por informações sobre os tratamentos para engravidar pode ficar confuso diante de tantos temas que essa área envolve, por exemplo, reprodução assistida heteróloga e homóloga. Você sabe o que significa? Não são termos popularmente conhecidos, mas é interessante saber sobre isso.

A reprodução assistida tem tratamentos avançados e conta com diversas técnicas, capazes de superar diferentes problemas de infertilidade. As formas de engravidar com a assistência da medicina reprodutiva são:

Cada casal recebe indicação para um tratamento personalizado, portanto, as técnicas são definidas de acordo com as particularidades do caso.

Não é em todas as técnicas que podemos aplicar o conceito de reprodução assistida homóloga e heteróloga — isso não se aplica no caso do coito programado. Há condições específicas para considerar uma e outra forma de tratamento, como explicaremos ao longo do artigo.

Confira as próximas informações e entenda o que isso significa!

Reprodução assistida homóloga e heteróloga: como funciona cada técnica?

Antes de chegar ao prognóstico reprodutivo e à escolha da técnica adequada, o casal passa por várias avaliações clínicas e diagnósticas. Exames são realizados para identificar as condições gerais da mulher e do homem. O tratamento é definido com base nos fatores de infertilidade existentes.

Para a maioria dos casos, indica-se a reprodução assistida homóloga, para outros precisa ser a heteróloga. Veja, o que são e como funcionam essas formas de tratamento!

Reprodução assistida homóloga

São considerados tratamentos de reprodução assistida homóloga aqueles em que a fertilização acontece com os gametas dos pais biológicos, no caso, dos próprios pacientes que procuraram as técnicas da medicina reprodutiva.

Há indicações individualizadas. Por exemplo, o casal pode fazer a inseminação artificial homóloga, também chamada de intraconjugal, quando a mulher tem menos de 35 anos e tubas uterinas saudáveis. Essa técnica é indicada para casais com disfunções ovulatórias, infertilidade sem causa aparente (ISCA) e alterações leves nos espermatozoides.

Na reprodução assistida homóloga com inseminação artificial, uma amostra de sêmen do paciente é coletada, passa por procedimentos de preparo seminal e, depois de processada, é introduzida no útero de sua parceira.

A FIV é uma opção quando o casal tem fatores mais complexos a tratar, como endometriose, idade materna avançada, obstrução das tubas uterinas, longo tempo de infertilidade (mais de três anos), infertilidade masculina moderada ou grave e risco de anormalidades genéticas.

O tratamento com FIV passa por várias etapas. Primeiramente, a mulher realiza a estimulação ovariana para liberar mais óvulos em um ciclo, os quais são coletados para fertilização em laboratório. O sêmen do parceiro também é coletado e processado. Em seguida, os óvulos são fecundados e ficam em incubadora, para cultivo embrionário. Por fim, e conforme o protocolo de transferência pré-definido, os embriões são colocados no útero.

A relação sexual programada também é uma técnica de reprodução assistida homóloga, embora seja a mais simples de todas, visto que quase não precisa de intervenções. Os únicos procedimentos envolvidos são a estimulação ovariana e a orientação do casal quanto ao período mais propício para as relações sexuais.

Reprodução assistida heteróloga

Os tratamentos de reprodução assistida heteróloga são aqueles em que há necessidade de material biológico de terceiros. Doação de óvulos, doação de sêmen e doação de embriões fazem parte desse contexto.

De acordo com a resolução do CFM, em relação ao uso do material genético de terceiros, isso deve ser feito por meio de doação anônima: doadores e receptores não podem conhecer a identidade uns dos outros.

A única exceção do anonimato é nos casos em que os gametas ou embriões cedidos são de parentes de até 4º grau, desde que não incorra em consanguinidade — por exemplo, a mulher que usará seus próprios óvulos não pode utilizar o sêmen de doadores que sejam seus parentes de sangue, mas sim parentes de seu parceiro.

A reprodução humana heteróloga pode envolver o uso do material biológico de apenas um doador (unilateral) ou de homem e mulher (bilateral), como no caso de doação de embrião. Isso envolve o conceito de filiação socioafetiva, que ocorre quando a paternidade e/ou maternidade é reconhecida independentemente do vínculo de sangue.

Há diferentes situações em que a reprodução assistida heteróloga é indicada, incluindo:

A maior parte dos problemas de fertilidade dos casais heteroafetivos, atualmente, tem solução com as técnicas de reprodução assistida homóloga. Somente nos casos em que não é possível recuperar um número suficiente de gametas, indica-se a doação de gametas ou embriões como alternativa.

Por sua vez, a reprodução assistida heteróloga é um caminho promissor para casais homoafetivos e pessoas solteiras que têm o sonho de ter filhos. Cada caso é avaliado em sua especificidade para que a melhor forma de tratamento seja proposta.

Leia também nosso texto sobre FIV ICSI para entender como essa técnica é feita!

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