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O que é videolaparoscopia?

Por Equipe Origen

Publicado em 20/10/2020

Com o avanço da medicina, muitos exames e procedimentos são realizados buscando o diagnóstico correto de doenças e alterações no corpo.

Na ginecologia, um método importante é a videolaparoscopia, também conhecido como laparoscopia, que permite uma visão melhor dos órgãos intraperitoneais e auxilia no diagnóstico de doenças, bem como a infertilidade feminina.

A seguir, saiba mais sobre este procedimento, como ele acontece e em quais situações pode ser utilizado pelos médicos.

O que é a videolaparoscopia?

Trata-se de uma técnica realizada para acessar as estruturas da região abdominal e pélvica, podendo ser apenas diagnóstica ou cirúrgica.

É um método considerado minimamente invasivo, apesar de ser cirúrgico, possuindo menos riscos do que outros procedimentos e permitindo um pós-operatório mais tranquilo, com um tempo menor de hospitalização da paciente.

Através da videolaparoscopia é possível identificar alterações uterinas como os miomas, malformações, obstruções tubárias, cistos, massas ovarianas, alterações peritoneais, gravidez ectópica e endometriose.

Como é realizada?

Deve ser feito sob anestesia geral. É feito um pequeno corte na região próxima ao umbigo, por onde passa um tubo com uma microcâmera em seu interior.

Outros pequenos cortes também podem ser feitos na região abdominal a fim de passar os demais instrumentos para a exploração da região pélvica e abdominal e cirurgia.

Através da microcâmera, o médico faz o monitoramento e avalia o interior da região abdominal para identificar as possíveis alterações.

É necessária a realização de exames pré-operatórios e a avaliação do risco cirúrgico. Quando o exame explorar a cavidade abdominal, também é necessário o esvaziamento do intestino com o uso de laxantes, sempre sob orientação médica.

Não se deve realizar a videolaparoscopia em mulheres com gravidez avançada, obesidade mórbida ou em casos de pessoas gravemente debilitadas.

Também não é indicada para casos de tuberculose no peritônio, câncer na região abdominal, obstrução intestinal, peritonite, massa abdominal volumosa, hérnia abdominal ou em casos de pessoas que não possam passar pela anestesia geral.

A recuperação após a videolaparoscopia é mais tranquila do que a de uma cirurgia convencional, pois há menos cortes e o sangramento é mínimo durante o procedimento.

A videolaparoscopia e a reprodução assistida

Por avaliar a região pélvica e abdominal, a videolaparoscopia é muito utilizada pelos médicos no diagnóstico de alterações no sistema reprodutivo feminino.

Aderências pélvicas, obstrução tubária e até mesmo a endometriose, podem causar a infertilidade da mulher e o primeiro passo é investigar.

Após o diagnóstico, o médico pode optar pela melhor forma de tratamento de acordo com cada situação.

Existem duas técnicas principais na reprodução assistida capazes de auxiliar nesses casos: a inseminação intrauterina (IIU) e a fertilização in vitro (FIV).

Inseminação intrauterina

Ainda que seja mais indicada em casos de diagnóstico de infertilidade masculina, a inseminação intrauterina também pode ser realizada por pacientes com alterações no colo uterino.

O objetivo dela é aumentar as chances de gravidez para o casal, aumentando a quantidade de gametas de qualidade disponíveis para a fertilização.

Também conhecida como inseminação artificial, é considerada uma técnica de baixa complexidade e a fecundação ocorre dentro do organismo da mulher.

Pode ser feita a estimulação ovariana para estimular uma maior liberação de óvulos maduros aptos para a reprodução.

Após esta etapa, ocorre o preparo seminal para remover o plasma seminal e separar os espermatozoides móveis que serão introduzidos na cavidade uterina.

Por meio de um cateter fino, o sêmen é depositado na cavidade uterina, ultrapassando o colo e sendo introduzido a 2 cm da parede do útero.

Fertilização in vitro

A fertilização in vitro é uma técnica da reprodução assistida considerada de alta complexidade e com altas taxas de sucesso. É indicada tanto para problemas de infertilidade masculina quanto feminina.

É um dos principais métodos utilizados para casais que desejam engravidar e não conseguem por algum motivo. Muito indicada também em casos de falhas em outros procedimentos.

A FIV é muito utilizada em casos de endometriose e outras alterações no sistema reprodutivo da mulher.

Todo o procedimento é realizado em cinco etapas, todas feitas em laboratório: estimulação ovariana, punção folicular e coleta dos espermatozoides, fecundação, cultivo embrionário e transferência embrionária.

Após todas as etapas em laboratório, os embriões são transferidos ao útero para que possa se fixar nas paredes do endométrio, processo que ocorre de forma natural.

Saiba mais sobre o procedimento da videolaparoscopia, sua utilização e suas indicações.

Importante Este texto tem apenas caráter informativo e não substitui a avaliação médica individualizada. Atualizamos nosso conteúdo com frequência, mas o conhecimento médico e a ciência evoluem rapidamente, por isso alguns conteúdos podem não refletir as informações mais recentes. Dessa forma, a consulta médica é o melhor momento para se informar e tirar dúvidas. Além disso, podem existir diferenças plausíveis baseadas em evidências científicas nas opiniões e condutas de diferentes profissionais de saúde.

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