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Veja se você pode ser infértil

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A infertilidade conjugal é uma condição muitas vezes silenciosa, que pode frustrar o plano que diversos casais têm de ter filhos. Essa condição pode ser causada por fatores femininos, masculinos e sem causa aparente – e embora possa representar possibilidades angustiantes, a maior parte dos casos de infertilidade tem tratamento, inclusive com auxílio da reprodução assistida.

Justamente por ser uma comorbidade com origens diversas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) define a infertilidade de uma forma geral como a inabilidade de um casal em idade reprodutiva e sexualmente ativo para conceber, mesmo após 12 meses de tentativas, sem contraceptivos.

A partir de um quadro como esse ou do conhecimento prévio de doenças ou condições, incluindo a idade, com potencial para afetar a fertilidade conjugal, tem início a investigação em busca de diagnósticos precisos.

É importante lembrar: mesmo quando um casal parece encaixar-se na descrição dada pela OMS sobre infertilidade, o diagnóstico final somente pode ser dado após a realização de exames e sua interpretação médica.

O texto a seguir busca mostrar como a infertilidade pode ser identificada pelo casal, quais suas principais manifestações e em quais situações deve procurar atendimento médico. Boa leitura!

Quais sintomas podem indicar infertilidade?

A definição da infertilidade é ausência de gravidez após 12 meses de coito descoberto, isto é, sem uso de métodos contraceptivos. Isso se a mulher tiver até 35 anos. Após essa idade, o tempo a ser considerado deve ser reduzido.

As principais causas da infertilidade são:

Infertilidade feminina:

Infertilidade masculina:

Algumas DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) podem também afetar a fertilidade de homens e mulheres, inclusive após o tratamento, como é o caso da clamídia, pois podem levar a cicatrizes nos locais parasitados pelos microrganismos. Quadros de uretrite, epididimite, salpingite e endometrite podem ser causados por DSTs.

Os sinais das DSTs também são semelhantes, e consistem em corrimento vaginal e peniano, acompanhado ou não de coceira e odor desagradável, dor durante as relações sexuais e ao urinar e em alguns casos, sangramento e dor pélvica.

A infertilidade masculina está normalmente se manifesta por alterações seminais, observáveis pelo espermograma ou exames como o teste de fragmentação do DNA espermático.

A azoospermia em si não tem sintomas visíveis, e somente é passível de identificação com o espermograma, porém a varicocele pode levar a quadro de dor e sensação de peso nos testículos.

A infertilidade feminina, por sua vez, pode ser devida a fatores uterinos – como acontece com os miomas, pólipos, aderências – por fatores tubários – como obstrução e hidrossalpinge, derivados de processos infecciosos – ou fatores ovarianos – como na SOP.

Alguns dos principais sintomas associados a estas doenças manifestam alterações no ciclo menstrual, como amenorreia (ausência de menstruação) ou oligomenorreia (poucos ciclos menstruais em um ano), presença de dor pélvica, sangramentos fora do período e dispareunia ou dor durante as relações sexuais.

O que fazer, em caso de infertilidade?

A maior parte das doenças mencionadas têm abordagens terapêuticas próprias, que buscam reverter não somente a infertilidade, mas também os demais sintomas desencadeados por essas comorbidades.

Essas abordagens podem ser medicamentosas, com antibióticos e anti-inflamatórios para as doenças infecciosas, e medicamentos à base de hormônios para os desequilíbrios hormonais, em homens e mulheres.

Em alguns casos, pode ser necessário realizar abordagens cirúrgicas, como acontece com a correção da varicocele e os procedimentos para retirada de miomas, pólipos e focos endometrióticos – por histeroscopia e videolaparoscopia.

A reprodução assistida é também uma possibilidade para o tratamento da infertilidade conjugal, seja ela feminina, masculina ou resultado da associação desses dois fatores.

Atualmente, a medicina reprodutiva oferece três principais técnicas de reprodução assistida, indicadas de formas específica para cada caso: RSP (relação sexual programada), IA (inseminação artificial) e FIV (fertilização in vitro).

A RSP é indicada para casos de infertilidade conjugal por fator feminino leve, normalmente por oligovulação decorrente de quadros iniciais de SOP e endometriose ovariana. Nesta técnica, a mulher passa pela estimulação ovariana e seu período fértil pode ser identificado, pelo monitoramento ultrassonográfico, indicando os melhores dias para manter relações sexuais com as maiores chances de engravidar.

A IA, também considerada uma técnica de baixa complexidade, pode ser indicada para os mesmos casos da RSP e também para casos de infertilidade masculina, em que o homem apresenta oligozoospermia ou outras alterações seminais, exceto azoospermia.

Nesta técnica, uma amostra de sêmen é coletada por masturbação e após o preparo seminal, inseminada no útero, durante o período fértil da mulher – assim como todas as técnicas de reprodução assistida, na IA a mulher também passa pela estimulação ovariana e monitoramento ultrassonográfico.

Atualmente, a FIV é considerada a técnica mais avançada e abrangente, indicada para praticamente todas as demandas reprodutivas, e dividida basicamente em 5 etapas: estimulação ovariana, coleta de gametas, fertilização in vitro, cultivo embrionário e transferência embrionária.

Considerada de alta complexidade, na FIV ambos os gametas – masculino e feminino – são coletados e selecionados antes da fecundação, que acontece em ambiente laboratorial, fora do corpo da mulher, com a posterior transferências dos embriões selecionados durante o período de cultivo embrionário.

Quer mais dicas para descobrir se você é infértil? Toque no link e acesse nosso conteúdo completo.

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