Desde que as técnicas de reprodução assistida foram desenvolvidas, principalmente as de FIV (fertilização in vitro) (alta complexidade), elas vêm se tornando alternativas eficazes para diversos casais que desejam planejar uma gravidez ou que, por algum problema, não conseguem ter um filho.
No entanto, apesar de ter fundamento científico e ter sido desenvolvida já há muitos anos para atender casais com dificuldades de reprodução, muitos casais ainda têm receio de se submeter à FIV (fertilização in vitro) por conta de uma série de mitos que foram criados sobre o assunto.
Esclareça dúvidas sobre 7 mitos da FIV que explicamos no post de hoje e veja quais deles são verdadeiros!
Mitos da FIV (fertilização in vitro)
Há quase 40 anos, nasceu o primeiro bebê de uma fertilização in vitro. Foi em 1978 que Lesley Brown conseguiu gerar o “bebê de proveta” primogênito (Louise Brown) e, desde então, diversos mitos surgiram a respeito.
1. A técnica é totalmente eficaz
As chances que um casal sadio tem de engravidar a cada ciclo de tentativas é de cerca de 20%, enquanto as chances de um casal que se submete à FIV com ICSI chegam a 50%, por ciclo (mês). Portanto, não é um tratamento 100% garantido, mas é o que oferece melhores chances para o casal.
São diversos fatores que influenciam no sucesso do procedimento, desde condições ideais, que envolvem o tratamento do embrião, até mesmo a qualidade dos óvulos e dos espermatozoides que serão usados na fertilização.
2. Quanto mais embriões utilizar, maiores as chances de sucesso
Mito! Novamente, existe uma série de fatores que influenciam no processo e não é a quantidade de embriões que será determinante, até porque existem regras estabelecidas pelo Código de Ética do Conselho Federal de Medicina para o número de embriões que podem ser transferidos para o útero.
Já que, com o avanço da idade, a tendência é que a mulher produza óvulos com qualidade cada vez menor, o Conselho estabeleceu que mulheres com menos de 35 anos podem ter somente 2 embriões transferidos para o útero; de 35 a 40 anos, 3 embriões; e mais de 40, no máximo 4.
3. É possível escolher o sexo do bebê
Embora existam técnicas de biópsia embrionária que permitam a análise dos cromossomos do bebê e saber se ele será um menino ou uma menina, o Conselho Federal de Medicina proibiu esse procedimento no tratamento, e a escolha prévia do sexo não pode acontecer, segundo o Código de Ética Médica. A escolha do sexo só pode ser feita em casos de doenças genéticas ligadas ao sexo.
4. FIV (Fertilização in vitro) diminui as chances de doenças
Verdade! O procedimento de biópsia embrionária associada ao estudo genético (diagnóstico genético pré-implantação – PGD) permite a análise de todos os cromossomos e de diversos genes específicos. Com isso, o médico consegue identificar as possíveis doenças que os casais poderiam passar para os filhos e evitar a transferência dos embriões acometidos.
5. O bebê da FIV (fertilização in vitro) possui uma saúde frágil
Mito! Uma vez feito o tratamento de maneira adequada e seguidos todos os procedimentos, o bebê gerado por FIV (fertilização in vitro) se desenvolverá da mesma forma que um bebê de uma gravidez natural.
6. Não se pode ter relações sexuais durante o tratamento
Mito! O casal pode manter relações sexuais durante o tratamento. O único período de abstinência é após a transferência dos embriões.
7. O processo gera muitos efeitos colaterais
De acordo com os médicos, os efeitos colaterais mais comuns são inchaço e desconforto. A mulher pode sentir uma sensação de inchaço e desconforto causada pelos medicamentos hormonais.
A mulher pode, inclusive, ter uma rotina normal durante e depois do tratamento, desde que evite algumas atividades físicas mais intensas.
Os mitos da fertilização in vitro são extremamente comuns e surgem, principalmente, por ser uma técnica inovadora com a qual a sociedade não está totalmente acostumada. O ideal é sempre pesquisar para ter conhecimento sobre a verdade e manter-se segura a respeito do assunto!
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