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O homem fica infértil com o tempo?

O homem fica infértil com o tempo?

A relação entre avanço da idade e infertilidade feminina já é bem estabelecida. É muito claro compreender as causas disso: com o tempo, o número de óvulos diminui, bem como a qualidade dessas células. Por isso, as chances de uma mulher ter uma gravidez natural após os 35 anos são mais baixas e reduzem progressivamente até a menopausa.

No caso do homem, não é tão fácil entender como e quando ele fica infértil. Os homens não ficam totalmente inférteis com o tempo, mas também há comprometimento de sua fertilidade. São vários fatores que precisamos ponderar para esclarecer essa questão, como: produção dos espermatozoides, qualidade das células reprodutivas e função sexual.

Leia o texto inteiro e descubra se o avanço da idade pode deixar o homem infértil!

Como funciona o sistema reprodutor masculino?

O sistema reprodutor masculino funciona com o estímulo dos hormônios liberados pela glândula cerebral hipófise, que age em conjunto com outra glândula, o hipotálamo. Cada órgão do aparelho genital tem uma função específica. Veja:

Vale esclarecer que os espermatozoides correspondem a uma pequena fração do sêmen. Existem condições em que o líquido seminal é ejaculado em volume normal, mas não contém células reprodutoras. Portanto, somente uma análise microscópica pode revelar se o homem é infértil ou se o seu sistema reprodutor está funcionando corretamente.

O que são gametas e quais são seus aspectos importantes?

Os gametas são as células reprodutivas, no caso dos homens são os espermatozoides. São células altamente especializadas e com a importante função de fecundar um óvulo para gerar um embrião.

Para conseguir engravidar sua parceira de forma natural, o homem provavelmente precisa ter, no mínimo, 39 milhões de gametas em uma ejaculação (ou 15 milhões por ml). Dos milhões que entram no corpo feminino, apenas cerca de 200 espermatozoides chegam ao local da fertilização. Isso mostra que, além da quantidade, a qualidade dessas células é determinante.

Quando falamos em qualidade espermática, estamos nos referindo principalmente aos aspectos de morfologia e motilidade. Os espermatozoides precisam ser móveis para cumprirem seu trajeto ascendente no trato reprodutivo da mulher (até as tubas uterinas) e morfologicamente normais para completarem o processo de fertilização.

Além disso, a qualidade dos gametas é necessária para formar bons embriões, que passem corretamente pelo desenvolvimento inicial e tenham potencial para se implantar no endométrio (revestimento interno do útero).

Como saber se o sêmen tem boa qualidade?

Algumas características físicas do sêmen podem ser observadas a olho nu, como volume ejaculado, cor do fluído seminal e viscosidade. Inclusive, o próprio homem pode notar alterações nesses aspectos e suspeitar que está infértil.

A melhor forma de avaliar a qualidade do sêmen é com um exame de espermograma. Nesse exame, são feitos dois tipos de análise: uma macroscópica e uma microscópica. Na primeira, são avaliadas as características físicas: volume, coloração, viscosidade, pH e tempo de liquefação.

A segunda etapa do espermograma consiste na análise microscópica, que avalia a concentração de espermatozoides (por ml e na amostra total), a motilidade e a morfologia dos gametas.

Se os resultados mostrarem alterações — por exemplo, baixa quantidade de gametas móveis (astenozoospermia), baixo percentual de gametas morfologicamente normais (teratozoospermia), número insuficiente de espermatozoides (oligozoospermia) ou ausência de espermatozoides no ejaculado (azoospermia) —, suspeita-se de condições que estejam deixando o homem infértil, sendo o paciente indicado a realizar uma investigação mais detalhada.

Afinal, o homem fica infértil com o avançar da idade?

O homem não para de produzir espermatozoides com o tempo — ao contrário da mulher, que esgota sua reserva de óvulos em torno dos 45 anos. No entanto, a qualidade dos gametas masculinos diminui, podendo resultar na formação de embriões frágeis, com baixo potencial de implantação e permanência no endométrio.

Também é em torno dos 45 anos que a qualidade dos espermatozoides começa a declinar. Contudo, não é possível generalizar, pois muitos homens conseguem ter filhos saudáveis mesmo após essa idade.

Outro fator a considerar é a produção de testosterona, que tende a reduzir com o avanço da idade masculina. Os baixos níveis desse hormônio podem acarretar problemas como falhas na espermatogênese, diminuição da libido, disfunção erétil, entre outras complicações à saúde.

Ainda que o homem não fique completamente infértil com o tempo, ele pode ser afetado por várias condições que causam infertilidade ao longo de sua vida reprodutiva. Diante da dificuldade em engravidar a parceira, é importante buscar ajuda médica especializada, pois a maioria dos fatores é tratável ou superável com técnicas de reprodução assistida, como preparo seminal associado à inseminação artificial ou fertilização in vitro (FIV).

Confira agora o texto sobre infertilidade masculina e veja quais são os principais fatores envolvidos!

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