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Adenomiose e reprodução assistida para mulheres que querem engravidar

Adenomiose e reprodução assistida para mulheres que querem engravidar

Endométrio é a camada que reveste internamente o útero, um tecido conjuntivo vascularizado (estroma), com muitas glândulas. Em todos os ciclos menstruais, motivado pela ação do estrogênio, ele se torna mais espesso para receber o embrião: nele o embrião se implanta e é abrigado até a formação da placenta. Se não houver concepção, ele descama originando a menstruação.

A presença de um tecido semelhante ao endométrio em outras regiões pode resultar em duas situações: adenomiose e endometriose.

A adenomiose é definida pela presença de glândulas endometriais e estroma no miométrio, camada intermediária e muscular do útero, responsável pelas contrações na hora do parto.

O tecido ectópico também reage à ação do estrogênio. Por isso, algumas mulheres portadoras sofrem com sintomas como maior fluxo menstrual e cólicas. Muitas vezes o sangramento tende a ser prolongado, ao mesmo tempo que pode haver aumento do volume uterino.

A endometriose pode causar infertilidade e a prevalência é alta. Já a adenomiose não tem relação definida com a infertilidade, mas é importante investigar outras possíveis causas de infertilidade relacionadas.

Continue a leitura e saiba mais!

A adenomiose pode causar infertilidade?

Ainda não há estudos que comprovem a relação entre adenomiose e infertilidade. E sabemos que a grande maioria dos casos são diagnosticados em mulheres que já tiveram filhos. Assim, se houvesse interferência na chance de gravidez, essa frequência não seria observada.

À medida que o tecido anormal se desenvolve no miométrio provoca, se isso de fato ocorrer, poderia levar a um processo inflamatório e a formação de bolsas que, poderiam causar hipermobilidade uterina irregular, inibindo o transporte de espermatozoides até as tubas uterinas e, consequentemente, a fecundação. Isso, entretanto, é apenas teoria.

Até o momento as causas que provocam adenomiose não são conhecidas, no entanto, algumas teorias surgiram desde que a doença foi descrita pela primeira vez, no século XIX.

Uma delas sugere que as células endometriais podem ter sido depositadas no miométrio durante a formação fetal, outra, que essa invasão surge em como consequência da inflamação do endométrio, ou provocada por cirurgias.

Quando um ou mais focos estão localizados em diferentes pontos do miométrio a adenomiose é classificada como focal. Já quando eles espalham e são em maior quantidade, como difusa.

Se o médico suspeitar de adenomiose, o que pode acontecer pela sintomatologia da doença ou por sinais percebidos durante o exame ginecológico de rotina, como alteração no volume uterino e sensibilidade na região, vai solicitar diferentes exames de imagem.

Ao mesmo tempo que eles confirmam a presença das bolsas, descartam a possibilidade de outras patologias uterinas que podem causar sintomas semelhantes, como miomas uterinos.

Qual a relação entre adenomiose e endometriose?

Por terem a mesma etiologia, ou seja, o crescimento anormal do tecido endometrial em outras regiões, adenomiose e endometriose são frequentemente confundidas.

Porém, o local de crescimento é diferente. Na endometriose ele desenvolve fora da cavidade uterina, isto é, nos ovários, tubas uterinas, ligamentos que sustentam o útero ou na bexiga e intestino, por exemplo.

Nos dois casos, entretanto, geralmente diminui após a menopausa, pois assim como o endométrio normal é dependente da ação do estrogênio, produzido em menor quantidade a partir dessa etapa, quando os ovários entram em falência.

Tratamento e reprodução assistida

Os sintomas de menor gravidade podem ser aliviados, quando a mulher não tem a intenção de engravidar, com uso de hormônios para controlar as irregularidades menstruais, analgésicos e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) para dor e inflamação.

Quando houver o desejo de gravidez, o casal deverá buscar um centro especializado para uma avaliação adequada. A FIV é considerada atualmente a principal técnica de reprodução assistida e possui percentuais bastante expressivos de sucesso: em média, 40% a cada ciclo de realização do tratamento.

Conheça mais sobre a fertilização in vitro tocando aqui.

 

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