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Até que idade a mulher pode engravidar por técnicas de reprodução assistida?

Até que idade a mulher pode engravidar por técnicas de reprodução assistida?

A reprodução assistida amplia as possibilidades de quem tem alguma limitação para engravidar espontaneamente. As diversas técnicas dessa área podem superar diferentes condições de infertilidade feminina e masculina. Há, inclusive, indicações específicas para mulheres com idade avançada.

Aos 40 anos, a mulher ainda pode ser considerada jovem, do ponto de vista social, pois está no auge de sua idade produtiva. Entretanto, há uma limitação biológica quando se trata de reprodução. Isso porque, dos 35 anos em diante, o número de óvulos é cada vez menor, assim como a qualidade dessas células.

Sendo assim, conforme envelhece, a mulher tem menos chances de engravidar e passar por uma gestação saudável. Aquelas que engravidam com a idade avançada ainda têm mais riscos na gravidez, como a predisposição para diabetes gestacional e alterações na pressão arterial.

Acompanhe as informações que reunimos neste post e descubra até que idade a mulher pode engravidar com o auxílio das técnicas da reprodução assistida!

Até que idade a mulher pode engravidar naturalmente?

A idade fértil feminina começa com a menarca (primeira menstruação). A partir desse marco biológico, mesmo que ainda seja muito jovem, o corpo da menina já está biologicamente pronto para gerar outra vida, embora psicologicamente, socialmente e emocionalmente não haja essa equivalência.

Mês após mês, ao longo de sua vida fértil (desde que não tenha disfunções ovulatórias), a mulher desenvolve um grupo de óvulos e libera um deles para uma possível fecundação. Esses óvulos já estão armazenados nos ovários quando a menina nasce, é o que chamamos de reserva ovariana.

Ocorre uma redução gradual da reserva ovariana ao longo da vida reprodutiva feminina. A menopausa, que é a interrupção dos ciclos menstruais, marca o esgotamento dessa reserva e o fim da idade fértil.

Respondendo à pergunta desse intertítulo: não há uma idade limite específica para a mulher engravidar. Consideramos que a idade mais fértil é até os 35 anos, quando ainda há uma boa reserva ovariana e os óvulos têm a qualidade necessária para uma gravidez saudável.

Após os 35 anos, a redução da reserva ovariana é cada vez mais acentuada, dificultando o recrutamento dos folículos ovarianos para a ovulação. Além disso, como as células envelhecem, elas já não apresentam mais a mesma qualidade. Desse modo, há mais riscos de alterações cromossômicas, as quais podem ocasionar falhas de implantação embrionária e abortamento. As taxas de gravidez espontânea caem para 12% aos 38 anos e 5% aos 40 anos. As taxas de aborto, que até os 35 anos são de 20%, aos 40 anos chega a 40%.

No entanto, existem casos de gestações espontâneas que aconteceram em idades mais avançadas. O que podemos afirmar é que a menopausa, que ocorre geralmente entre os 45 e 55 anos, marca o fim definitivo das chances de gravidez, visto que não há mais óvulos disponíveis para serem fecundados.

Além da menopausa natural, algumas condições médicas estão associadas à falência ovariana prematura ou menopausa precoce, ou seja, é a situação em que os ovários param de funcionar antes dos 40 anos. Entre as causas disso, estão: tratamentos com quimioterapia e radioterapia, cirurgias ovarianas, alterações genéticas e, infelizmente, a mais frequente dela é a sem causa aparente.

O que são técnicas de reprodução assistida?

As técnicas de reprodução assistida são conjuntos de procedimentos médicos realizados em clínicas especializadas para auxiliar etapas específicas do processo de concepção. Atualmente, as principais técnicas são: relação sexual programada, inseminação artificial e fertilização in vitro (FIV).

A relação sexual programada é a técnica mais simples e demanda poucos procedimentos. Basicamente, suas etapas são a estimulação dos ovários com medicações hormonais, o acompanhamento ultrassonográfico do desenvolvimento dos óvulos e a orientação ao casal sobre o dia previsto para a ovulação. Assim, o casal deve programar suas relações sexuais para esse período mais fértil, no qual há chances de fertilização.

A inseminação artificial também é uma técnica simples, portanto, considerada de baixa complexidade. O único procedimento que difere essa da anterior é a coleta de sêmen seguida do preparo seminal. Depois de processada, a amostra com espermatozoides selecionados é introduzida no útero da paciente. Daí em diante, o processo reprodutivo acontece naturalmente.

A única técnica de alta complexidade da reprodução assistida é a FIV. Assim como as outras, há necessidade de estimulação ovariana e preparo seminal. Entretanto, nesse caso, os óvulos são fertilizados em laboratório, não no corpo da mulher. Após a fecundação, os óvulos que formam embriões ficam em incubadora para observação. A transferência para o útero da paciente acontece depois de alguns dias de cultivo embrionário.

Até que idade é possível engravidar com técnicas de reprodução assistida?

A resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) determina que “a idade máxima das candidatas à gestação por técnicas de reprodução assistida é de 50 anos”. Entretanto, há exceções a esse limite, em alguns casos.

A preocupação com a idade para engravidar faz parte de uma nova realidade, na qual a maternidade tem sido cada vez mais adiada. Isso porque, no contexto social atual, a mulher está mais independente, tem mais oportunidades profissionais e quer atingir outros objetivos antes de chegada de um filho.

No entanto, nem todas as mulheres têm pleno conhecimento sobre as limitações biológicas que poderão enfrentar após determinada idade. Por isso, há uma grande procura de mulheres com mais de 40 anos pelas técnicas de reprodução assistida.

Mesmo com as técnicas avançadas da medicina reprodutiva, as chances de gravidez diminuem conforme a idade materna aumenta.

No caso das mulheres com mais de 50 que ainda querem ser mães, as normas éticas permitem os tratamentos de reprodução assistida, desde que a paciente tenha o aval de seu médico e assuma os riscos de uma gravidez tardia junto com ele. É preciso, nesse caso, atestar que a saúde materna permite o desenvolvimento de uma gestação.

Mesmo com a confirmação das boas condições de saúde, a mulher precisa ter pleno esclarecimento dos riscos obstétricos em idade avançada, tais como: doenças hipertensivas da gravidez, diabete gestacional, prematuridade, algumas síndromes cromossômicas, entre outros.

A técnica de reprodução assistida indicada para pacientes com idade avançada é a FIV. O tratamento pode demandar procedimentos específicos, como o protocolo de estimulação ovariana duo ou TetraStim. Além disso, as mulheres que não fizerem o prévio congelamento de óvulos ou apresentam reserva ovariana muito diminuída podem contar com a possibilidade da doação de óvulos ou de embriões.

Quer mais informações sobre reprodução assistida? Leia o texto sobre FIV ICSI e conheça mais essa opção de tratamento!

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