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Blastocisto de 7 dias: o que é?

Blastocisto de 7 dias: o que é?

Neste post, vamos explicar o que é um blastocisto de 7 dias e sua importância na reprodução humana — enfatizando como ocorre sua formação na fertilização in vitro (FIV). Mas, primeiramente, precisamos relembrar alguns conceitos e etapas do processo reprodutivo.

A reprodução humana começa na fecundação, que é o momento em que o espermatozoide penetra no óvulo e seus núcleos se fundem, dando origem a uma nova célula chamada zigoto. A partir disso, ocorrem as clivagens, isto é, sucessivas divisões celulares que caracterizam o desenvolvimento pré-embrionário. Quando o embrião atinge o estágio de blastocisto, ele está pronto para se implantar no útero.

Prossiga com a leitura e compreenda o que é FIV, como o embrião se forma e se desenvolve e qual é o papel do blastocisto de 7 dias na reprodução humana!

O que é um blastocisto?

O blastocisto é o óvulo fecundado em seu último estágio de desenvolvimento pré-embrionário. Esse estágio é alcançado entre 5 e 7 dias após a fecundação, quando já existe um agrupamento numeroso de células para formar as estruturas embrionárias e extraembrionárias — ou seja, as células existentes no blastocisto formarão o embrião em si e seus anexos, como a placenta.

No centro do blastocisto, está a blastocele, a cavidade que divide os dois tipos celulares: o trofoblasto, que dará origem aos anexos embrionários, e o embrioblasto, representado pela massa interna de células totipotentes que formarão todos os tecidos do novo indivíduo.

Em torno do blastocisto, existe a zona pelúcida, uma membrana que mantém as células embrionárias unidas. Quando chega o momento da implantação ou nidação, a zona pelúcida se rompe e o embrião se prende ao tecido que reveste a parede do útero, o endométrio.

Na gestação natural, a fecundação e o desenvolvimento pré-embrionário ocorrem na tuba uterina. O óvulo fecundado é transportado pela tuba durante a fase de clivagens e alcança a cavidade uterina após alguns dias. Já no útero, o embrião, em estágio de blastocisto, apresenta as condições fisiológicas necessárias para estabelecer contato com o epitélio endometrial e realizar a nidação.

Na FIV, todas as etapas iniciais do processo de reprodução humana são assistidas. A fecundação ocorre fora do corpo da mulher, assim como o início do desenvolvimento embrionário, como veremos a seguir.

Como a FIV é realizada?

A FIV é a técnica de maior complexidade da reprodução assistida. Consiste em uma sequência de procedimentos laboratoriais que possibilitam a formação de embriões em ambiente extrauterino. As taxas de sucesso dessa técnica são altas, assim como as indicações são amplas, ajudando na superação de diversos fatores de infertilidade feminina e masculina.

Em resumo, a FIV é realizada em 6 etapas:

A estimulação hormonal aumenta a função ovariana e promove o desenvolvimento de vários folículos, dentro dos quais existem óvulos que vão amadurecer e poderão ser fertilizados. No ciclo reprodutivo natural, o folículo dominante se rompe e libera o óvulo para a fecundação na tuba uterina. Na FIV, realiza-se a aspiração folicular antes da ovulação e a coleta dos óvulos é feita em laboratório.

O material biológico masculino também é coletado. A amostra de esperma é processada, utilizando técnicas de capacitação espermática para obter os gametas que atendem aos parâmetros de qualidade, portanto, apresentam potencial de fertilização.

Após o preparo seminal, os óvulos são fertilizados por meio de injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI). Com essa técnica, os gametas masculinos são individualmente analisados com um microscópio de alta resolução e injetados, um a um, no citoplasma de cada óvulo disponível.

Depois da etapa de fertilização, temos ainda o cultivo embrionário e a transferência para o útero.

Como se desenvolve um blastocisto de 7 dias na FIV?

No dia que sucede a fecundação na FIV, observa-se quantos óvulos foram, de fato, fertilizados. Estes são preservados em incubadora para cumprir o período de cultivo. Isso é necessário para que um embriologista acompanhe se o desenvolvimento embrionário ocorre como o esperado.

Há não muito tempo, o cultivo embrionário era feito apenas por 2 ou 3 dias e os embriões eram transferidos para o útero materno ainda em fase clivagem. Desse modo, deveriam continuar seu desenvolvimento com as condições do ambiente intrauterino.

Com o avanço dos estudos na área e o surgimento de equipamentos modernos, passou a ser possível realizar a cultura estendida dos embriões. Hoje, é possível fazer a transferência em estágio de blastocisto.

Nesse contexto, o uso de incubadora com time-lapse tem facilitado ainda mais o desenvolvimento embrionário fora do útero. Esse tipo de equipamento permite a observação ininterrupta por meio de microcâmeras, sem precisar expor os embriões a mudanças no ambiente — a Origen é a única clínica no Brasil que dispõe da Geri, incubadora de alta performance e com inteligência artificial.

Esses recursos avançados permitem monitorar os embriões até que eles se tornem blastocistos de 7 dias, como o potencial de implantação. Realiza-se, então, a transferência dos embriões para o microambiente uterino em geral após 5 dias de uso de progesterona, com boas condições para que um deles se implante e dê início à gestação.

Leia agora nosso texto que explica todas as etapas da fertilização in vitro!

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