Identificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a principal doença causadora da infertilidade, a clamídia é uma Doença Sexualmente Transmissível (DST) muito comum. É uma doença silenciosa, causada por uma bactéria que afeta os órgãos genitais femininos e masculinos de forma agressiva.
Ela pode ocasionar diversos danos quando não tratada, o que faz com que ela seja uma das DST mais perigosas. No post de hoje nós falaremos sobre a clamídia e mostraremos suas causas e seus tratamentos possíveis. Aqui você também verá como ela pode afetar a sua fertilidade.
Continue a leitura e saiba mais!
O que é a clamídia?
A clamídia é uma das DSTs mais comuns. Ela é causada pela bactéria Chlamydia trachomatis e pode afetar homens e mulheres, podendo ser transmitida de mãe para filho no nascimento da criança. A doença é mais comum entre os jovens, que, geralmente, têm diversos parceiros sexuais e não fazem uso de preservativos.
A infecção pode ser assintomática: aproximadamente 80% dos doentes não apresentam sintomas, tanto homens quanto mulheres. Quando aparecem, os sinais podem se manifestar de uma a três semanas após a contaminação — entre os mais comuns estão: corrimento vaginal, coceira, febre, dor abdominal, incômodo durante o sexo ou ao urinar.
Como a clamídia afeta a fertilidade?
Caso não seja devidamente tratada, a clamídia pode causar complicações mais graves no sistema reprodutor — inclusive, a infertilidade. Nos homens, a bactéria pode causar inflamação nos epidídimos e nos testículos, provocando, assim, obstruções que impedem a passagem dos espermatozoides.
Já nas mulheres, a bactéria pode alcançar as tubas uterinas e causar a Doença Inflamatória Pélvica (DIP) — esta se desenvolve em cerca de 10% a 15% das mulheres infectadas. A conseqüência da DIP é a obstrução tubária que levará à infertilidade.
Também vale mencionar que a mulher infectada durante a gestação está propensa a partos prematuros e a abortos.
Como fazer o diagnóstico e o tratamento?
O diagnóstico precoce é difícil devido aos sintomas, que são isolados, pouco aparentes e leves. Em geral, apenas os exames ginecológicos de rotina não são suficientes para detectar a doença. A clamídia é diagnosticada por exame de urina, de sangue e de secreção da região genital.
Uma vez contraída a infecção, o tratamento consiste no uso de antibióticos específicos via oral — entre os mais comuns estão azitromicina, doxiciclina, eritromicina e minociclina. O ideal é que os dois parceiros sejam tratados ao mesmo tempo para evitar uma reinfecção.
Não existe vacina contra a clamídia. Portanto, a única forma de prevenção é o sexo seguro com o uso de preservativos. Outro aspecto importante diz respeito à reversão do quadro de infertilidade. Quando a doença é descoberta ainda em uma fase inicial, o uso de antibiótico é eficaz.
Em casos mais avançados, nos quais o tratamento com medicamentos não é efetivo, a alternativa para as mulheres que desejam engravidar é recorrer aos procedimentos de FIV (fertilização in vitro).
Nesse contexto, é essencial procurar um acompanhamento médico especializado após a manifestação de algum sintoma. Caso você esteja tentando engravidar, procure assistência em uma clínica especializada de fertilização.
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