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Estimulação ovariana e sucesso da reprodução assistida: qual a relação?

Por Equipe Origen

Publicado em 12/07/2021

Entre as etapas da reprodução assistida, a estimulação ovariana é uma das mais importantes. Ela aumenta a taxa de sucesso das técnicas, ajudando milhares de casais a terem filhos mesmo em casos de infertilidade por fatores graves.

Atualmente, os riscos associados ao procedimento são bem raros devido aos avanços da medicina. Por isso, a estimulação ovariana é eficaz e segura para ser realizada em todas as técnicas de reprodução assistida.

Se você quer saber mais detalhes sobre os processos de reprodução assistida, continue a leitura! Neste artigo, o nosso foco será a estimulação ovariana. Vamos mostrar como ela é realizada e a sua importância para o contexto da reprodução assistida.

Vamos lá?

Como funciona o ciclo menstrual?

Antes de explorarmos a estimulação ovariana, precisamos entender como o corpo feminino funciona. Os ovários são os órgãos responsáveis pela produção dos hormônios sexuais e pelo armazenamento dos folículos, que contém os óvulos.

No início do ciclo menstrual, vários folículos ovarianos começam a se desenvolver. Porém, apenas um se desenvolve por completo. Na ovulação, ele se rompe e libera o óvulo em direção a uma das tubas uterinas para ser fecundado. Se a gravidez não ocorrer, a mulher menstrua e o ciclo é reiniciado. Ou seja, a cada mês a mulher libera apenas um óvulo.

O que é e como é feita a estimulação ovariana na reprodução assistida?

A estimulação ovariana é realizada em todas as técnicas de reprodução assistida. O seu objetivo é provocar a liberação de um número maior de óvulos por meio do uso de medicamentos hormonais orais ou injetáveis.

Todo o processo é individualizado, dessa forma, cada paciente possui o seu próprio protocolo de estimulação ovariana, assim como ele é específico em cada técnica. A fase dura cerca de 8 a 12 dias e começa no início do ciclo menstrual da paciente.

Durante esse período, o acompanhamento é feito com ultrassonografias seriadas e exames de dosagem hormonal. O objetivo é avaliar o crescimento dos folículos até eles chegarem no tamanho ideal para serem induzidos ao amadurecimento final e ovulação.

Na FIV Eles são coletados por punção folicular e os óvulos preparados para a fecundação, que acontece em laboratório.

A quantidade de óvulos gerada com a estimulação ovariana varia se a técnica utilizada for de alta ou baixa complexidade devido aos riscos envolvidos. A seguir, saiba como ela funciona em cada uma delas.

Estimulação ovariana nas técnicas de baixa complexidade

A relação sexual programada (RSP) e a inseminação artificial (IA) são classificadas como técnicas de baixa complexidade porque a fecundação ocorre nas tubas uterinas da mulher. Desse modo, o objetivo da estimulação ovariana é obter entre 1 a 3 folículos maduros.

Um número maior aumenta o risco de gravidez múltipla (gestação de gêmeos ou mais) ou de uma hiperestimulação ovariana (quando os ovários produzem uma quantidade maior de hormônios do que o necessário).

Ambos os casos, apesar de serem raros, colocam a saúde da mulher e do bebê em risco. Por isso, a principal indicação é que a paciente receba uma medicação hormonal mais leve nos casos de IA e RSP.

Estimulação ovariana na FIV

A fertilização in vitro (FIV) é uma técnica de alta complexidade, pois a fecundação acontece em laboratório, o que também possibilita a inclusão de técnicas complementares, caso sejam necessárias.

Na FIV, o objetivo da estimulação ovariana é gerar o maior número possível de folículos maduros. Desse modo, mais folículos significam mais óvulos disponíveis para serem utilizados na fecundação. Em geral, cerca de 8 a 10 óvulos são considerados o ideal. Por isso, a estimulação ovariana é mais intensa na FIV do que nas demais técnicas.

A fecundação atualmente é realizada por FIV com ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoide), em que cada espermatozoide é injetado diretamente no citoplasma do óvulo.

Os gametas masculinos também são previamente selecionados pelo preparo seminal e, na ICSI, são novamente avaliados, individualmente e em movimento, por um microscópio potente antes de serem injetados no óvulo com o auxílio de um micromanipulador de gametas.

Após alguns dias, os embriões formados são transferidos para o útero, de acordo com a quantidade permitida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM): mulheres até 37 anos, até dois embriões, acima dessa idade, até 3 embriões.

Qual a importância da estimulação ovariana para o sucesso da reprodução assistida?

A estimulação ovariana é uma técnica fundamental para o bom resultado da reprodução assistida, solucionando os distúrbios de ovulação, como dificuldades no desenvolvimento e amadurecimento do folículo, que levam à anovulação, ou ausência de ovulação, causa comum de infertilidade feminina, provocada por doenças como a síndrome dos ovários policísticos (SOP).

Além dos distúrbios ovulatórios, outras doenças também podem afetar a reserva ovariana, ao mesmo tempo que há uma diminuição natural com o envelhecimento. Situações em que a estimulação ovariana é, da mesma forma, fundamental.

Para que a gravidez aconteça são necessários óvulos de boa qualidade e em quantidade suficiente. A estimulação ovariana aumenta o número de óvulos disponíveis para as técnicas de reprodução assistida, expandindo a chance de pelo menos um deles ser fecundado.

A estimulação ovariana é a primeira etapa de todas as técnicas de reprodução assistida. O seu objetivo é aumentar o número de folículos maduros para termos mais óvulos disponíveis para a FIV, a RSP e a IA. Nas técnicas de baixa complexidade, a estimulação ovariana é mais leve, enquanto na FIV é mais intensa.

Para saber mais sobre a estimulação ovariana, toque aqui.

Importante Este texto tem apenas caráter informativo e não substitui a avaliação médica individualizada. Atualizamos nosso conteúdo com frequência, mas o conhecimento médico e a ciência evoluem rapidamente, por isso alguns conteúdos podem não refletir as informações mais recentes. Dessa forma, a consulta médica é o melhor momento para se informar e tirar dúvidas. Além disso, podem existir diferenças plausíveis baseadas em evidências científicas nas opiniões e condutas de diferentes profissionais de saúde.

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Anúncios em redes sociais e sites têm veiculado notícias falsas relacionadas ao recebimento de doações de gametas masculinos e femininos pela Origen. A clínica jamais recebeu doações de espermatozoides ou óvulos.