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Ultrassom ginecológico: quando é feito e por quê?

Ultrassom ginecológico: quando é feito e por quê?

O ultrassom ginecológico é um exame de importante papel na avaliação diagnóstica de doenças femininas, inclusive aquelas relacionadas à infertilidade. Além da aplicação em ginecologia e obstetrícia, a ultrassonografia — como também podemos chamar — é necessária em quase todas as áreas da medicina, sendo útil para detectar alterações em vários órgãos.

Fica claro que o ultrassom ginecológico, especificamente, é utilizado na especialidade de ginecologia, termo que significa “ciência da mulher”. Portanto, esse tipo de exame é voltado para a avaliação de problemas femininos, os quais se desenvolvem no trato genital e reprodutor.

Os exames de ultrassom, em geral, possibilitam a observação das partes internas do corpo devido à tecnologia de emissão de ondas ultrassônicas. O disparo e a recepção de ecos é o que faz gerar as imagens dos órgãos — por isso, o exame também é chamado de ecografia.

Acompanhe, neste post, quando e por que o ultrassom ginecológico é realizado!

Quando o ultrassom ginecológico é indicado?

No acompanhamento com um ginecologista, o ultrassom é solicitado se houver suspeita de alguma alteração nos órgãos pélvicos ou diagnóstico confirmado de uma condição que precise de avaliação periódica. Também faz parte da investigação da infertilidade feminina.

A mulher pode ficar infértil por muitas causas. As principais estão relacionadas à ovulação irregular, desencadeada por problemas endócrinos que levam a desequilíbrios hormonais. Entretanto, existe um amplo leque de doenças que acometem os órgãos reprodutores — útero, tubas uterinas e ovários —, e que podem ser identificadas com o ultrassom ginecológico.

O exame permite a inspeção morfológica dos órgãos, assim como a avaliação do fluxo sanguíneo local e a reserva ovariana. As possíveis alterações encontradas no exame de ultrassom ginecológico são as seguintes:

Doenças no útero

O útero tem a função principal de receber, nutrir e proteger o feto desde a fase de implantação embrionária até o momento do parto. No entanto, esse órgão pode ter sua estrutura modificada por doenças como adenomiose, pólipos endometriais, miomas, sinequias e malformações congênitas.

Essas condições podem ser observadas com o ultrassom ginecológico, mas outros exames também são solicitados se houver necessidade de uma investigação ainda mais acurada. Para isso, a histeroscopia é a técnica diagnóstica padrão-ouro quando se trata de investigar doenças na cavidade uterina.

Obstrução das tubas uterinas

Nas tubas uterinas, ocorre a fecundação do óvulo — que também é captado na extremidade desses órgãos — e o transporte do embrião para o útero. Algumas condições podem obstruir as tubas, como a presença de líquidos ou de tecido cicatricial.

As principais causas de obstrução tubária são endometriose e hidrossalpinge — a última é resultante de uma inflamação na tuba (salpingite), comumente causada por infecções microbianas.

O ultrassom ginecológico é importante para verificar a morfologia das tubas uterinas quando dilatadas. O exame padrão-ouro indicado para verificar se as tubas estão permeáveis é a histerossalpingografia.

Alterações nos ovários

O ultrassom ginecológico é indicado para avaliar os ovários quando há suspeita de SOP — síndrome dos ovários policísticos —, uma endocrinopatia que leva à anovulação, alterações estéticas e repercussões metabólicas. Uma das características dessa doença é a presença de vários microcistos e aumento do volume ovariano, aspectos confirmados com a ultrassonografia.

A indicação do exame também vale para a investigação de outros tipos de cistos nos ovários, incluindo o endometrioma, causado por endometriose. Outra finalidade do ultrassom é avaliar a reserva ovariana, isto é, o número de óvulos ainda disponíveis para o processo de amadurecimento, ovulação e fecundação.

Endometriose

A endometriose é uma séria e complexa doença que pode atingir várias partes da região pélvica, causando dor e infertilidade. Portanto, uma condição que traz muito prejuízo ao bem-estar e à qualidade de vida da mulher.

A ultrassonografia com preparo intestinal é a técnica mais apurada para identificar e mapear os focos de endometriose. A ressonância magnética também pode ser indicada, se necessário, para complementar o diagnóstico e firmar o planejamento terapêutico.

Como o exame é feito?

O ultrassom ginecológico é feito, preferencialmente, por via vaginal — por isso, também é chamado de transvaginal. Para o procedimento, a paciente se deita na mesa de exame e fica em posição ginecológica. Então, um transdutor (instrumento que gera as ondas e capta as imagens) é introduzido na vagina, após ser revestido com um preservativo e recoberto por gel.

A ultrassonografia para avaliação dos órgãos pélvicos femininos também pode ser feita por via abdominal, sendo chamada de suprapúbica. Nesse caso, o gel é espalhado sobre o abdômen da mulher e um outro tipo de transdutor é usado para realizar o exame.

Mesmo por via vaginal, o ultrassom ginecológico é indolor, de simples aplicação, rápida realização e tem um custo acessível.

Além de ser indicada para avaliar várias doenças ginecológicas, a ultrassonografia é fundamental na reprodução assistida, tanto para diagnosticar causas de infertilidade quanto durante algumas etapas dos tratamentos — como a observação do crescimento dos óvulos na estimulação ovariana, técnica empregada nos tratamentos de relação sexual programada, inseminação artificial e fertilização in vitro (FIV).

O ultrassom ginecológico também é importante durante a gravidez. Nos primeiros meses, o método transvaginal é o mais utilizado. Conforme a gestação avança, o exame é realizado na modalidade suprapúbica.

Agora, leia nosso texto principal sobre ultrassonografia pélvica e saiba mais a respeito dessa técnica diagnóstica!

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