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Indução da ovulação na reprodução assistida

Indução da ovulação na reprodução assistida

A indução da ovulação faz parte da estimulação ovariana, uma importante técnica empregada nos tratamentos de reprodução assistida. O objetivo é fazer a mulher desenvolver mais folículos ovarianos e, por consequência, ter mais óvulos maduros. Com isso, as chances de gravidez também são maiores.

Existem três formas de engravidar com a ajuda da reprodução assistida:

As duas primeiras são classificadas como técnicas de baixa complexidade, enquanto a FIV é definida como de alta complexidade. Dessa forma, são utilizados diferentes protocolos de estimulação ovariana e indução da ovulação.

Acompanhe este post até o final e entenda como a indução da ovulação é feita nas 3 técnicas de reprodução assistida!

O que é indução da ovulação?

A indução da ovulação é um procedimento realizado nos tratamentos de reprodução assistida com a administração de medicações hormonais que aumentam a capacidade ovulatória da mulher. Para esclarecer melhor, precisamos relembrar como acontece a ovulação natural.

Em resumo, o eixo hipotálamo-hipófise (estruturas endócrinas localizadas na base do cérebro) libera hormônios (FSH e LH) que estimulam os ovários a funcionarem. Assim, alguns folículos ovarianos começam a crescer e um deles chega ao tamanho ideal para ovular.

Na metade do ciclo menstrual, um aumento na concentração de LH desencadeia o amadurecimento final e o rompimento do folículo para liberar o óvulo. Com raras exceções, somente um oócito é liberado em cada ovulação.

As técnicas de estimulação ovariana e indução da ovulação objetivam o crescimento e a maturação de mais folículos para obter mais óvulo viáveis para a fecundação. São recursos fundamentais para mulheres com distúrbios ovulatórios, mas também são etapas iniciais de todos os tratamentos de reprodução assistida, mesmo que a causa de infertilidade não seja a anovulação.

Além dos tratamentos com RSP, IIU e FIV, a indução da ovulação é feita quando a mulher opta pelo congelamento de óvulos, procedimento que faz parte da preservação da fertilidade — por razões médicas, como tratamentos oncológicos, ou pela decisão pessoal de postergar a maternidade.

Como a indução da ovulação é feita em cada técnica de reprodução assistida?

A estimulação ovariana com indução da ovulação é feita com diferentes protocolos. Nas técnicas de baixa complexidade, o objetivo é desenvolver, no máximo, 3 folículos em um ciclo. Na FIV, o estímulo hormonal é feito com o propósito de obter o maior número possível de óvulos, o que depende da idade e do estado da reserva ovariana da mulher.

Resumidamente, a administração dos medicamentos hormonais começa no início do ciclo menstrual, com doses ajustadas de acordo com as características da paciente e o tipo de tratamento de reprodução. O desenvolvimento folicular é monitorado por exames de ultrassonografia e dosagens hormonais.

A indução da ovulação é feita com o hormônio gonadotrofina coriônica humana (hCG). Nas técnicas de baixa complexidade, a mulher ovula cerca de 35 horas após a aplicação de hCG. Na FIV, realiza-se a aspiração dos folículos e a coleta dos óvulos em laboratório, pouco antes da ovulação.

Entenda como cada técnica é realizada!

Relação sexual programada

A RSP ou coito programado é uma técnica simples, cujo único procedimento médico realizado é a estimulação ovariana com indução da ovulação. A indicação principal é para os distúrbios ovulatórios. Entretanto, para ter êxito com esse tratamento, é preciso que a mulher tenha tubas uterinas desobstruídas e boa reserva ovariana. Além disso, o casal não pode apresentar fatores de infertilidade masculina.

Com o acompanhamento ultrassonográfico do desenvolvimento folicular, é possível estimar o dia da ovulação ou então induzi-la. Dessa forma, o casal deve programar suas relações sexuais para os dias aproximados a essa data, os quais representam o período fértil da mulher.

Inseminação artificial

A inseminação intrauterina também é uma técnica de baixa complexidade, mas pode ser feita em mais situações. Além das disfunções ovulatórias, essa é uma opção para os casos de alterações leves nos gametas masculinos, reprodução de casais homoafetivos femininos e outros.

Nessa técnica, além da indução da ovulação, realiza-se a coleta de uma amostra de esperma que passa por preparo seminal. Então, a amostra processada é introduzida com um cateter e colocada no útero da paciente um dia após a indução da ovulação. A fecundação ocorre naturalmente, na tuba uterina.

Fertilização in vitro

A FIV é a técnica mais complexa da reprodução assistida. Também começa com estimulação ovariana e indução da ovulação e passa pelo preparo seminal. Entretanto, conta ainda com outras etapas.

Após a aplicação dos fármacos indutores, a ovulação não chega a acontecer. Os óvulos são coletados, analisados e fertilizados em laboratório. Assim, formam-se embriões que ficam em incubadora por 2 a 7 dias. Depois de todas essas etapas, é feita a transferência embrionária para o útero.

A estimulação ovariana e a indução da ovulação são feitas com doses mais altas de hormônios na FIV. Quanto mais folículos se desenvolverem, maiores são as taxas de óvulos maduros coletados e viáveis para a fertilização. Por consequência, há mais chances de formar embriões com a qualidade necessária para chegarem à etapa de implantação intrauterina.

Você pode conferir mais detalhes da realização da técnica em nosso texto principal sobre a fertilização in vitro!

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