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Inseminação artificial homóloga: o que é?

Inseminação artificial homóloga: o que é?

A reprodução assistida avançou muito nas últimas décadas. Hoje, suas técnicas são mais conhecidas e buscadas por um número crescente de pessoas que precisam de ajuda médica para realizar o sonho da maternidade/paternidade. Uma dessas técnicas é inseminação artificial, que pode ser homóloga ou heteróloga.

A inseminação artificial é uma técnica clássica no âmbito da reprodução humana assistida, mas não é a única. Outras opções de tratamento para os casais inférteis são a relação sexual programada ou coito programado e a fertilização in vitro (FIV).

A escolha da técnica é feita após a completa avaliação dos fatores de infertilidade do casal, que podem incluir problemas femininos, masculinos ou de ambos. Conforme as condições diagnosticadas, pode-se iniciar o tratamento com as técnicas mais simples, consideradas de baixa complexidade. Nos casos mais complexos, a FIV pode ser a melhor opção.

Aqui neste post, vamos falar sobre inseminação artificial homóloga. Continue a ler e descubra o que é!

O que é inseminação artificial?

Inseminação artificial ou inseminação intrauterina é uma técnica de baixa complexidade que pode aumentar as chances de gravidez ao possibilitar que um número maior de espermatozoides alcance o local da fertilização.

No processo reprodutivo natural, tudo começa com a relação sexual. Os espermatozoides entram no corpo da mulher a partir da ejaculação do homem e são depositados no fundo da vagina, próximo à abertura do colo do útero.

Em seguida, os gametas masculinos cumprem um trajeto ascendente e migram para o trato reprodutivo feminino superior, passando pelo corpo do útero e entrando nas tubas uterinas. É em uma das tubas que os espermatozoides encontram o óvulo e a fertilização acontece.

Na inseminação artificial, os espermatozoides entram no corpo da mulher de outra forma. Uma amostra de sêmen é coletada e processada, depois é introduzida diretamente no útero. Então, os gametas masculinos devem seguir para as tubas uterinas para tentar fecundar o óvulo.

Portanto, essa técnica encurta o trajeto dos espermatozoides, deixando-os mais próximos do local da fertilização.

A inseminação artificial é principalmente indicada para casais com alterações discretas na morfologia, número ou na motilidade dos espermatozoides ou para pessoas que precisam de doação de sêmen para engravidar, como os casais homoafetivos femininos e as mulheres solteiras que buscam gestação independente.

As chances de sucesso com a inseminação artificial são maiores para mulheres jovens (com menos de 35 anos) e, como condição essencial, com tubas uterinas permeáveis, isto é, sem condições obstrutivas.

O que é inseminação artificial homóloga?

Essa técnica é considerada homóloga ou heteróloga, de acordo com a origem do sêmen. A inseminação artificial homóloga é aquela em que se utiliza o sêmen do cônjuge ou companheiro da paciente, sendo também chamada de inseminação intraconjugal.

Quando a inseminação intrauterina é feita com sêmen de um doador, é chamada de heteróloga. Assim também, na FIV, a técnica é heteróloga quando requer doação de óvulos para gerar os embriões.

Atualmente, e segundo as normas éticas do Conselho Federal de Medicina (CFM), também é possível realizar a inseminação artificial homóloga post mortem ou póstuma. Nessa situação, é usado o sêmen congelado após o falecimento do esposo da mulher, desde que ele tenha autorizado previamente.

Qual é o passo a passo da inseminação artificial homóloga?

A inseminação artificial é um tratamento simples, realizado em poucas etapas: indução da ovulação, coleta e preparo seminal e introdução do sêmen no útero.

A técnica pode ser realizada com estimulação ovariana ou em ciclos não estimulados, apenas monitorando o processo ovulatório natural da paciente.

A estimulação ovariana envolve o uso de fármacos hormonais que estimulam os ovários para que eles desenvolvam os folículos ovarianos, estruturas que guardam os óvulos. O desenvolvimento folicular é monitorado por ultrassonografias seriadas e exames de dosagens hormonais. No momento apropriado, realiza-se a indução da ovulação com medicamentos que provocam a maturação do(s) óvulo(s) e o rompimento do(s) folículos(s).

Estando a mulher prestes a ovular, passamos para a segunda etapa da inseminação artificial homóloga: a coleta e o preparo do sêmen. O esperma do companheiro da paciente é coletado por masturbação e encaminhado para os procedimentos de capacitação espermática. Com esse preparo seminal, é possível obter uma amostra contendo somente espermatozoides com boa motilidade e morfologia.

O último passo é a inseminação intrauterina propriamente. O procedimento é rápido e indolor, realizado em consultório. A mulher fica em posição ginecológica, o médico introduz a amostra de sêmen preparado (isto é, sem líquido seminal, apenas meio de cultura) com um fino cateter, que ultrapassa o colo uterino e deposita os espermatozoides dentro do útero e, devido ao volume injetado, já chega nas trompas parte desses espermatozoides.

Os espermatozoides que estão na cavidade seguem seu trajeto natural até as tubas uterinas e a fecundação do óvulo acontece in vivo (no corpo da mulher) — diferentemente da FIV, que a fertilização ocorre em laboratório, in vitro.

Antes da inseminação, a paciente recebe medicação à base de progesterona para o suporte à fase lútea. É um procedimento importante para melhorar a receptividade uterina.

As taxas de gravidez por inseminação artificial homóloga e heteróloga são semelhantes, variam entre 18% e 25%. As tentativas com essa técnica podem ser feitas por até 3 ciclos. Se não houver resultado positivo, o casal pode avaliar a possibilidade de realizar uma FIV.

Agora, siga o link para mais um texto sobre inseminação artificial e complemente suas informações!

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