Agendamento de consulta

Unidade Belo Horizonte | +55 (31) 2102-6363

Leiomioma uterino: o que é?

Leiomioma uterino: o que é?

Leiomioma uterino é uma dentre tantas alterações que podem surgir nos órgãos da mulher, inclusive apresentando risco de infertilidade. Pode ser que você nunca tenha ouvido falar dessa condição, assim como talvez já a conheça, mas por outro nome. Isso porque algumas doenças têm terminologia variável, ou seja, são definidas com mais de um termo, e isso pode causar dúvidas.

Será que essas doenças com nomes diferentes também têm alguma diferença em termos de etiologia, sintomatologia, mecanismos fisiopatológicos ou outros aspectos? Vamos falar sobre isso neste texto.

Então, siga em frente com a leitura, compreenda quais são as características do leiomioma uterino e descubra qual é o outro nome dessa doença, possivelmente mais conhecido que esse. Além disso, confira quais são os sintomas, como é feito o diagnóstico e o tratamento e qual é o impacto de tal condição na fertilidade feminina!

O que é leiomioma uterino?

O leiomioma uterino é um tipo de tumor benigno que se forma a partir das células do miométrio, uma das camadas da parede do útero. Deixando isso mais claro, vamos relembrar a formação histológica do órgão.

A parede uterina apresenta 3 camadas de tecidos: 

O tecido miometrial é o que apresenta maior espessura. É formado por fibras de musculatura lisa que garantem sua função na contratilidade uterina. Portanto, é a camada responsável pela expansão do útero durante a gravidez e pelas contrações de parto.

O leiomioma uterino se desenvolve no miométrio, mas pode crescer em direção às camadas vizinhas. Assim, conforme sua localização, é classificado como: 

Qual é a diferença entre leiomioma e mioma?

Mioma e leiomioma uterino são, de fato, a mesma doença. Não existe nenhuma diferença entre os dois. Apenas a denominação é um pouco diferente, mas ambos se referem ao tumor benigno formado por células miometriais.

A apresentação dos miomas é variável. Podem surgir>: um ou múltiplos tumores; em localizações distintas da parede uterina; pequenos ou volumosos. Em boa parte dos casos, são assintomáticos, embora também possam causar: 

Vale esclarecer que a relação entre leiomioma uterino e infertilidade não é frequente. A mulher tem risco maior de ficar infértil quando o tumor é do tipo submucoso, visto que afeta a camada endometrial. 

É no endométrio que ocorre a implantação do embrião. No entanto, o mioma pode causar distorção endometrial, reduzir o espaço intracavitário, dependendo do tamanho do tumor, e interferir na vascularização. Por essas razões, existe o risco de falha de nidação e abortamento.

Como diagnosticar e tratar os leiomiomas?

O diagnóstico é feito, principalmente, com avaliação clínica, exame físico e ultrassonografia pélvica. Se necessário, outros exames podem ser solicitados, como histeroscopia e ressonância magnética da pelve.

Mulheres assintomáticas podem seguir a conduta expectante, realizando somente o controle anual para evitar a progressão da doença. O tratamento clínico é opção para pacientes sintomáticas sem intenção reprodutiva, é feito com medicação hormonal que ajuda a diminuir o tamanho do leiomioma uterino e amenizar os sintomas.

O tratamento cirúrgico é indicado para mulheres com sintomas intensos, compressão dos órgãos vizinhos, anemia decorrente do sangramento anormal, infertilidade e história de abortamento. A cirurgia é feita com videolaparoscopia, para miomas subserosos e intramurais. Já os submucosos podem ser retirados por histeroscopia. 

A miomectomia — cirurgia para remoção dos leiomiomas, mas com preservação uterina — é a técnica de escolha para pacientes com planos reprodutivos. Quando a mulher não pretende mais engravidar, a histerectomia (cirurgia para retirada do útero) é uma forma definitiva, embora considerada radical, para tratar a doença.

Quando a reprodução assistida é uma opção?

Casais com infertilidade, seja por leiomioma uterino seja por outros fatores femininos ou masculinos, podem buscar ajuda na reprodução assistida para engravidar. Existem diferentes técnicas, as quais são indicadas de acordo com os problemas específicos, previamente identificados.

A fertilização in vitro (FIV) é a técnica de maior complexidade e, por isso mesmo, recomendada nos casos mais complicados. Essa é uma opção para mulheres com fatores uterinos mais complexos de infertilidade.

Mesmo que a FIV seja realizada em uma sequência de procedimentos altamente controlados e que apresente altas taxas de êxito, é importante que, antes do tratamento de reprodução, a paciente faça a cirurgia para retirar o leiomioma uterino submucoso. Dessa forma, deixamos o útero com sua estrutura normal e adequado para o desenvolvimento gestacional, o que significa menor risco de abortamento ou outra intercorrência.

Quer mais informações? Faça também a leitura do nosso texto principal sobre mioma!

Compartilhe:

Se inscrever
Notificação de
0 Comentários
Inline Feedbacks
View all comments
Faça seu agendamento

Proporcionamos um atendimento exclusivo exatamente como você merece.

AGENDE SUA CONSULTA
ENTRE EM CONTATO

Alguma dúvida sobre fertilidade?
Fale conosco

0
Would love your thoughts, please comment.x