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Motilidade do espermatozoide

Motilidade do espermatozoide

A fertilidade masculina é tão importante quanto a feminina para que um casal consiga ter filhos. Entre os aspectos que determinam a capacidade reprodutiva do homem estão a quantidade produzida, a qualidade morfológica e a motilidade dos espermatozoides.

Esses aspectos somente podem ser avaliados com um espermograma. A análise microscópica é capaz de revelar se está tudo dentro dos parâmetros de normalidade ou se existem alterações espermáticas. Resultados alterados nesse exame confirmam a infertilidade masculina e sugerem a existência de doenças subjacentes que estejam afetando a produção ou a qualidade dos gametas.

Concentração, morfologia e motilidade são fundamentais para a fertilidade do homem. Neste texto, vamos falar principalmente sobre a motilidade do espermatozoide. Continue a ler e entenda o assunto!

O que é espermatozoide e quais são suas características?

Para começar, precisamos esclarecer a diferença entre os termos, visto que ainda são frequentemente confundidos: 

Normalmente, cada vez que ejacula, o homem expele entre 1,5 e 5 ml de sêmen. Nessa quantidade de líquido, podem existir dezenas de milhões de espermatozoides — no mínimo, 39 milhões, de acordo com os parâmetros estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Além de serem produzidos e liberados em grande quantidade, a estrutura morfológica e a motilidade dos espermatozoides são determinantes para a qualidade e o potencial de fecundação dessas células.

Conheça um pouco mais sobre as características espermáticas!

Motilidade

A motilidade do espermatozoide se refere à sua capacidade de movimentação, o que é um aspecto necessário para que eles consigam se locomover no trato reprodutivo feminino e avançar até o local em que o óvulo está.

Os espermatozoides podem apresentar 3 tipos de motilidade: progressiva e linear; com progressão, mas sem linearidade; sem progressão. Há também aqueles que permanecem imóveis.

De acordo com os padrões seminais, em uma amostra de sêmen precisam existir, no mínimo, 32% de espermatozoides com motilidade progressiva. Resultados abaixo disso classificam a astenozoospermia, ou seja, alto percentual de gametas incapazes de se mover. 

Morfologia 

A morfologia dos espermatozoides é outra característica importante para a capacidade de fecundação e a qualidade do embrião. Considera-se que o gameta é morfologicamente normal quando apresenta cabeça oval, porção intermediária e cauda, estando essas 3 partes íntegras e proporcionais. 

Os valores normais do espermograma são de, pelo menos, 4% dos espermatozoides com morfologia adequada. Percentual inferior a esse no resultado é classificado como teratozoospermia.

Concentração

Concentração é o parâmetro relacionado à quantidade de espermatozoides. Em uma amostra total, espera-se encontrar 39 milhões ou mais, enquanto por ml de sêmen, a referência é de 15 milhões. Números menores que esses são interpretados como oligozoospermia. Já quando não existem gametas no ejaculado, o quadro é chamado de azoospermia e pode resultar de falhas na produção espermática ou obstruções no trato reprodutivo masculino.

Motilidade do espermatozoide e fertilidade: qual a relação?

A gravidez espontânea acontece quando o casal tem relação sexual durante o período fértil da mulher, ou seja, quando o óvulo é liberado e pode ser fecundado. 

Com a ejaculação, o homem lança milhões de gametas no corpo feminino, os quais devem passar pelas barreiras naturais que vão encontrar e migrar para as tubas uterinas, visto que é em uma das tubas que o óvulo espera. 

Para alcançar o local da fecundação, a motilidade dos espermatozoides é determinante. Eles se movimentam com a propulsão de suas caudas e nadam para o trato superior, passando pelo colo uterino e pelo corpo do útero para entrar nas tubas uterinas — a entrada para esses órgãos está nas laterais da porção superior do útero.

Daqueles milhões de espermatozoides que entraram no sistema genital da mulher, são poucos que conseguem se aproximar do óvulo. Uma das razões para isso é que nem todos têm motilidade progressiva e linear.

O que fazer em caso de alterações espermáticas?

Quando os resultados de dois ou mais espermogramas acusam alterações na concentração, na morfologia ou na motilidade dos espermatozoides, é importante que o homem realize outros exames, como espermocultura, avaliação hormonal, ultrassonografia de bolsa escrotal e, em alguns casos, cariótipo e avaliação genética para investigar doenças subjacentes.

O diagnóstico possibilita o tratamento adequado da condição de base, podendo ser suficiente para restaurar a produção e a qualidade dos gametas. Muitas vezes, as técnicas de reprodução assistida também são procuradas.

Para casais com infertilidade masculina leve — alteração discreta na morfologia ou na motilidade dos espermatozoides —, o tratamento de reprodução pode começar com inseminação artificial, técnica de baixa complexidade que requer o preparo seminal. Assim, com métodos de capacitação espermática, é possível retirar da amostra os gametas de baixa qualidade.

Quando as alterações espermáticas envolvem aspectos mais graves ou também existem fatores de infertilidade feminina, a começar com a idade materna avançada, a fertilização in vitro (FIV) é mais indicada.

Conheça outras condições que podem deixar o homem infértil com a leitura do nosso texto principal sobre infertilidade masculina!

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