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O que é gestação de substituição ou cessão temporária de útero?

O que é gestação de substituição ou cessão temporária de útero?

A reprodução assistida tem técnicas voltadas para vários fatores de infertilidade feminina e masculina. Até mesmo quem não tem condições físicas para gerar uma criança em seu útero pode ter filhos genéticos com a alternativa da gestação de substituição ou cessão temporária de útero.

Essa possibilidade só existe no contexto da fertilização in vitro (FIV), um tratamento de alta complexidade que envolve a fecundação dos óvulos e a formação de embriões em um processo controlado em ambiente laboratorial. Após alguns dias de desenvolvimento embrionário, os óvulos fertilizados são colocados no útero — da futura mãe ou de uma cedente temporária.

Entretanto, como há procedimentos complexos e cercados de diferentes questões (biológicas, psicológicas, familiares/sociais e legais), o tratamento respeita um conjunto de regras do Conselho Federal de Medicina (CFM). Essa parte burocrática da reprodução assistida é necessária para a segurança dos envolvidos, com base nos fundamentos da bioética e do biodireito.

O tem que vamos abordar neste artigo é a prática da gestação de substituição, considerando as regras do CFM e as razões médicas que justificam essa indicação para os casais inférteis. Veja o que é importante saber sobre o assunto!

O que é gestação de substituição ou cessão temporária de útero?

Há vários termos que se referem a essa técnica. Na resolução do CFM, é chamada de gestação de substituição e cessão temporária de útero. Nas clínicas de reprodução assistida, também chamamos de útero de substituição. Ainda, é uma prática popularmente conhecida como barriga de aluguel, embora esse termo não seja adequado e não esteja mais em uso nas clínicas, pois o apropriado é barriga solidária.

Apesar das diferentes terminologias, a gestação de substituição é uma possibilidade importante nos tratamentos com FIV. Consiste na participação de uma mulher que aceite ceder seu útero temporariamente para a gravidez de outro casal.

Para simples entendimento, o que acontece nesse contexto é que os embriões são gerados com os gametas (óvulos e espermatozoides) dos futuros pai e mãe genéticos, mas se desenvolvem no útero de outra mulher, que será acompanhada de perto e assistida em tudo o que precisar.

Normas do CFM

As regras do CFM sobre a cessão temporária de útero dizem que:

Apesar de ser um gesto nobre, trata-se de uma situação delicada, pois há fatores emocionais envolvidos. Por um lado, a mãe genética não vivencia diretamente a gravidez, por outro, a cedente do útero sabe que não ficará com a criança. É importante que essas questões sejam trabalhadas com acompanhamento psicológico, tendo em vista os possíveis desdobramentos presentes e futuros no campo afetivo.

Pensando em todas as questões psicológicas, éticas e legais envolvidas, a resolução do CFM também traz uma lista de documentos que precisam ser apresentados para seguir com o tratamento com gestação de substituição. Veja:

Como funciona o tratamento de reprodução com barriga solidária?

Esse tipo de tratamento somente pode ser feito no contexto da FIV e após avaliação completa do casal para chegar à indicação apropriada. São indicados ao uso de útero de substituição os seguintes casos:

O tratamento com FIV segue várias etapas, começando com a estimulação ovariana, feita com medicamentos hormonais que permitem o desenvolvimento de vários óvulos, os quais são aspirados e coletados em laboratório antes da ovulação.

No dia da coleta ovular, realiza-se a coleta do sêmen e o preparo seminal. Os espermatozoides que apresentam boas condições de motilidade e morfologia são utilizados para fertilizar os óvulos. Assim, formam-se os embriões, que permanecem em cultivo em incubadora por até 7 dias.

A última etapa da FIV é a transferência para o útero. Nessa fase, a cedente temporária realiza o preparo uterino com medicações hormonais para tornar o ambiente mais receptivo para os embriões. Caso ocorra a implantação de um deles, inicia-se a gestação de substituição, que é acompanhada de perto pelos futuros pais da criança.

Confira mais informações no texto sobre útero de substituição (barriga solidária)!

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