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O que é sêmen?

O que é sêmen?

O sêmen é um líquido produzido no aparelho sexual masculino, fundamental para a fertilidade do homem. São vários os fatores necessários para que o sistema reprodutor, tanto do homem quanto da mulher, funcione de forma adequada — desde o equilíbrio nos níveis dos hormônios até as condições anatômicas dos órgãos.

Falando especificamente sobre a fertilidade masculina, podemos começar este post com a menção aos hormônios envolvidos na produção dos espermatozoides, são eles: a testosterona, produzida nos testículos, e os hormônios luteinizante (LH) e folículo-estimulante (FSH), secretados pela hipófise. Alterações hormonais, portanto, são uma das causas de falhas na espermatogênese e infertilidade masculina.

Também é importante mencionar que o trato reprodutivo do homem é formado por vários órgãos: testículos, epidídimos, vasos deferentes, próstata, vesículas seminais, uretra e pênis. São necessários para a produção, o amadurecimento, o armazenamento e o transporte dos espermatozoides, bem como pela formação do sêmen. Sendo assim, a fertilidade masculina também pode ser prejudicada por infecções e outras doenças que afetam quaisquer desses órgãos.

Confira, agora, mais informações sobre sêmen e fertilidade masculina!

O que é sêmen?

O sêmen é o fluído que o corpo do homem produz e libera durante o orgasmo. É constituído, em maior parte, por secreções da próstata e das vesículas seminais, mas também recebe componentes das glândulas bulbouretrais. Além disso, o líquido seminal é composto por milhões de espermatozoides.

Aqui, é importante distinguir os termos para esclarecer as possíveis dúvidas quanto ao significado das palavras “sêmen”, “esperma” e “espermatozoide”.

O sêmen, como acabamos de explicar, é o líquido liberado com a ejaculação. Esse fluído também é chamado de esperma, então, não há equívoco em usar os dois termos como sinônimos.

Os espermatozoides são os gametas masculinos e fazem parte do sêmen. São as células reprodutivas do homem, assim como os óvulos são para a mulher. É preciso que um espermatozoide fecunde um óvulo para dar origem ao embrião e ao começo de uma nova vida.

Em condições normais, existem milhões de espermatozoides em uma amostra de sêmen, mas não é possível vê-los a olho nu, somente com análise microscópica.

Na concepção natural, tanto o sêmen quanto os espermatozoides são necessários. O líquido seminal tem vários componentes que fornecem nutrição e proteção aos espermatozoides ao entrar no trato reprodutivo feminino, permitindo que uma parte deles nade até as tubas uterinas para encontrar o óvulo.

O que pode afetar o sêmen e causar infertilidade?

Quando falamos em alterações seminais e infertilidade, estamos nos referindo também à qualidade e à concentração dos espermatozoides. Nesse sentido, há uma série de condições que podem afetar a formação do sêmen e a capacidade reprodutiva do homem — como doenças, cirurgias, defeitos congênitos, deficiência hormonal, traumas, tumores, processos inflamatórios, estilo de vida etc.

Dentre as doenças mais comuns, estão a varicocele e as infecções genitais. A varicocele é caracterizada pela presença de varizes nos testículos. Já as infecções também podem afetar os demais órgãos do sistema reprodutor.

Quanto às cirurgias, a vasectomia está principalmente relacionada à ausência de espermatozoides no sêmen — o que é clinicamente chamado de azoospermia. Outros tipos de cirurgias nos órgãos pélvicos também podem levar à processos de fibrose e obstruções no trato reprodutivo que impedem os espermatozoides de se juntar ao líquido seminal.

A deficiência de testosterona é um problema que pode estar associado a alterações genéticas, diabetes, disfunções da tireoide, tumores hipofisários ou testiculares e outras doenças. Quanto ao estilo de vida, são apontados como fatores de risco para a infertilidade condições como obesidade, tabagismo, abuso de álcool e uso de anabolizantes.

Alterações nos aspectos físicos do sêmen, como coloração anormal, presença de sangue e volume reduzido de líquido ejaculado podem ser observadas pelo próprio homem ou na análise macroscópica de uma amostra seminal. Com a avaliação microscópica do espermograma, é possível observar a concentração, a motilidade e a morfologia dos espermatozoides.

Quais são os tipos de tratamento para a infertilidade masculina?

Resultados alterados no espermograma — com base nos parâmetros normais de características seminais — motivam a realização de outros exames para descobrir o que está errado no sistema reprodutor do paciente. Testes genéticos, ultrassonografia da bolsa escrotal e dosagens hormonais fazem parte da propedêutica básica da infertilidade masculina.

De acordo com as causas detectadas, o tratamento pode visar à cura ou ao controle das doenças de base para restaurar a fertilidade do homem. Em muitos casos, a reprodução assistida também é indicada por trabalhar com técnicas avançadas, como a fertilização in vitro (FIV) com injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI).

A FIV ICSI foi desenvolvida justamente para tratar casos de infertilidade masculina decorrente de alterações seminais graves, embora também seja indicada atualmente para outros fatores.

No tratamento de pacientes com azoospermia, outro importante recurso é a recuperação espermática por procedimentos de punção ou microcirurgia. Assim, quando os espermatozoides não são encontrados no sêmen do paciente, eles são colhidos nos testículos ou epidídimos e utilizados na FIV ICSI.

Aprofunde suas informações em relação às causas que prejudicam a capacidade reprodutiva do homem. Leia agora nosso texto principal sobre infertilidade masculina!

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