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O que são túbulos seminíferos?

A fertilidade masculina, assim como a feminina, pode ser prejudicada por diversas condições. Sendo assim, também é importante se informar sobre como funciona o sistema reprodutor do homem para entender os fatores que podem distanciar o casal de seu sonho de ter filhos. A informação é o primeiro passo para a busca de avaliação especializada e tratamento.

Neste post, vamos falar sobre algumas condições relacionadas à infertilidade masculina, mas, primeiramente, vamos relembrar como é constituído o aparelho sexual do homem. No meio disso, você vai entender o que são túbulos seminíferos e qual é a função deles na fertilidade.

Leia com atenção e compreenda esse assunto!

Como é o sistema reprodutor masculino?

O aparelho reprodutor do homem é situado na região pélvica e é composto por várias estruturas: pênis, testículos, epidídimos, vasos deferentes, próstata, vesículas seminais, ducto ejaculatório, uretra e glândulas bulbouretrais. Esses órgãos participam dos processos de produção, maturação, transporte e liberação dos espermatozoides.

Assim como os óvulos são para a mulher, os espermatozoides são as células reprodutivas ou os gametas masculinos. Eles carregam o código genético do homem e geram uma nova vida humana ao se unir com um óvulo.

Todo o sistema reprodutor masculino é regulado por hormônios, começando pelas gonadotrofinas, FSH (hormônio folículo-estimulante) e LH (hormônio luteinizante), que são liberadas pela glândula hipófise.

Outras glândulas endócrinas também produzem hormônios que participam da regulação das funções reprodutivas, como a tireoide e as suprarrenais ou adrenais.

A testosterona, principal hormônio masculino, é produzida nos testículos e tem as importantes funções de: estimular a produção de espermatozoides; desenvolver e manter as características sexuais secundárias masculinas (tom de voz, massa muscular, pelos faciais e corporais etc.); estimular a função sexual (libido e ereção).

Quanto ao processo de produção e liberação dos espermatozoides, cada órgão tem seu papel:

É nessa região, no trato reprodutivo — especificamente, nos testículos —, que encontramos os túbulos seminíferos.

O que são túbulos seminíferos?

Para falar sobre os túbulos seminíferos, precisamos falar um pouco mais sobre os testículos. Esses órgãos são fundamentais para a fertilidade do homem, são as gônadas ou glândulas sexuais masculinas — assim como os ovários são para a mulher. As funções testiculares são produzir testosterona e os espermatozoides.

Os testículos se alojam na bolsa escrotal, que se situa externamente ao corpo, isto é, fora da cavidade abdominal. Existe uma razão para isso: a termorregulação do órgão. A produção de espermatozoides requer uma temperatura abaixo da corpórea, por isso os testículos ficam nessa localização.

Cada testículo é envolto por uma cápsula de tecido conjuntivo denso, chamada túnica albugínea. Dentro deles, há vários septos de tecido denominados lóbulos testiculares. Cada um desses lóbulos guarda túbulos seminíferos enovelados e, entre eles, há tecido conjuntivo frouxo com rica vascularização, além de nervos e células intersticiais (células de Sertoli e Leydig).

É dentro dos túbulos seminíferos que a produção de espermatozoides acontece, essa é a grande função dessas estruturas. Já as células intersticiais produzem os hormônios andrógenos, a testosterona e a diidrostestosterona.

Os espermatozoides são produzidos dentro dos túbulos seminíferos, mas ainda são imóveis nessa etapa. São as células mioides, localizadas no tecido conjuntivo, com suas propriedades contráteis e características de células musculares lisas, que provocam contrações e ajudam a empurrar os gametas para fora dos túbulos seminíferos.

Então, os espermatozoides vão para os epidídimos e ficam armazenados, enquanto passam pelo processo de amadurecimento e adquirem motilidade. Quando estão maduros, eles podem continuar seu trajeto pelo trato reprodutivo. Assim, quando há estimulação sexual, os gametas são transportados pelos vasos deferentes, juntam-se às secreções que formam o sêmen e são liberados com a ejaculação.

Túbulos seminíferos e infertilidade: quais condições estão associadas?

Há várias condições que podem deixar o homem infértil. Uma das alterações espermáticas mais graves é a azoospermia não obstrutiva, caracterizada por ausência de espermatozoides no ejaculado, decorrente de falhas na produção dos gametas.

Há também outro tipo de azoospermia, a obstrutiva. Nessa condição, os espermatozoides são produzidos normalmente, mas não completam seu trajeto no trato reprodutivo devido a bloqueios, como oclusão por vasectomia ou presença de tecido cicatricial (fibroses) resultante de processo infeccioso/inflamatório genital. Também pode ocorrer na fibrose cística por agenesia do canal deferente.

A azoospermia não obstrutiva pode ter causas pré-testiculares (alterações genéticas e disfunções hormonais, por exemplo) ou testiculares (principalmente varicocele em grau avançado).

O homem não pode engravidar sua parceira de modo natural quando tem um quadro de azoospermia não obstrutiva. Algumas das causas podem ser corrigidas com tratamentos, como uso de medicamentos hormonais ou correção cirúrgica da varicocele. Contudo, o casal também pode buscar ajuda na reprodução assistida.

A técnica indicada para casais com azoospermia não obstrutiva é a fertilização in vitro (FIV) com injeção intracitoplasmática de espermatozoides (FIV ICSI). Para isso, os gametas são coletados diretamente dos túbulos seminíferos com as técnicas de recuperação espermática TESE e Micro-TESE.

Leia, agora, o texto sobre infertilidade masculina e conheça outras causas.

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