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Transferência embrionária na FIV: como é feita?

Transferência embrionária na FIV: como é feita?

A transferência embrionária é uma das etapas da fertilização in vitro (FIV) — técnica de alta complexidade da reprodução assistida, indicada para casais com várias condições que dificultam ou impedem uma gravidez espontânea.

Entre os fatores de infertilidade feminina e masculina estão: idade materna avançada; disfunções ovulatórias; endometriose; obstrução tubária; doenças uterinas; baixa qualidade dos gametas; alterações espermáticas graves; reprodução de casais homoafetivos; entre outros.

A FIV é realizada em uma sequência de procedimentos, começando com estimulação dos ovários para coleta dos óvulos e terminando com a transferência embrionária. Ao todo, são 6 etapas principais, sobre as quais falaremos ao longo deste post.

Continue a leitura e compreenda como é o passo a passo desse tratamento de reprodução e como é o procedimento de transferência embrionária na FIV!

Quais são as etapas da FIV?

A FIV é realizada em 6 passos para promover a fertilização dos óvulos e o cultivo dos embriões antes que seja feita a transferência embrionária. Vamos relembrar, sumariamente, quais são essas etapas.

A estimulação ovariana é a primeira parte do tratamento. Consiste na utilização de medicamentos hormonais que estimulam os ovários a desenvolverem mais folículos. Os óvulos estão armazenados nesses folículos ovarianos e, com a ajuda dos hormônios, conseguimos obter um número maior de gametas do que na ovulação espontânea.

No segundo momento da FIV, quando os folículos alcançam o tamanho desejado, eles são aspirados dos ovários e os óvulos são identificados em laboratório. Enquanto isso, caracterizando o terceiro procedimento necessário, também o sêmen é colhido e preparado com métodos de preparo seminal para selecionar os gametas móveis e com boa morfologia.

A quarta etapa é a fertilização dos óvulos. Isso pode ser feito de duas maneiras: com a técnica convencional ou com a injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI). Na FIV clássica, os espermatozoides são colocados em contato com o óvulo e devem se mover em direção a ele para fecundá-lo. Na ICSI, cada espermatozoide é analisado e injetado no interior de um óvulo.

Na quinta etapa da FIV, os óvulos que foram fertilizados são observados durante um período de cultivo, que pode durar entre 2 e 7 dias. Eles permanecem em incubadoras que permitem o desenvolvimento embrionário, uma vez que o ambiente é mantido com características semelhantes às do microambiente tubário.

Após todo o passo a passo descrito, ocorre a transferência embrionária na FIV. Em casos específicos, outras técnicas podem ser acrescentadas ao tratamento antes que os embriões sejam transferidos — a exemplo do teste genético pré-implantacional (PGT).

Como é feita a transferência embrionária na FIV?

Na FIV, a transferência embrionária pode ser realizada em diferentes momentos. Vimos que esse procedimento corresponde à última etapa do tratamento de reprodução. No entanto, o protocolo pode variar de um casal para outro.

Os embriões podem ser transferidos tanto no período de clivagem quanto em fase de blastocisto ( após 5 dias de cultivo). Para definir o momento mais apropriado em cada caso, o desenvolvimento embrionário é avaliado diariamente. Assim, é possível identificar aqueles que apresentam melhor potencial para se implantar.

Durante o período de clivagem (com 2 a 3 dias de desenvolvimento), podemos avaliar que nem todos os embriões têm chances de evoluir até a fase de blastocisto (com 5 a 7 dias). Aproximadamente, 50% a 60% dos embriões chegam ao estágio de blastocisto, enquanto os demais precisam ser transferidos antes disso.

Outra variação na transferência embrionária está relacionada ao ciclo em que isso é feito. Isso significa que os embriões podem ser transferidos a fresco (no mesmo ciclo em foram gerados) ou após um período de congelamento.

A transferência de embriões congelados apresenta as mesmas taxas de sucesso que as transferências a fresco, portanto, a criopreservação não altera a qualidade das células. Essa possibilidade é indicada nos casos de: risco de síndrome do hiperestímulo ovariano (SHO); problemas endometriais, como pouca espessura; aumento de progesterona antes da coleta dos óvulos;  preservação da fertilidade; biópsia dos embriões para análise genética.

A transferência embrionária é realizada com a ajuda da técnica ultrassonográfica e o procedimento é simples, rápido e indolor. Com a paciente em posição ginecológica, os embriões são inseridos em um cateter e colocados em seu útero. Em alguns casos, pode ser necessário fazer o preparo endometrial (uterino) com medicamentos hormonais a base de estrógenos e progesterona.

Após a transferência embrionária, a FIV pode ter ainda uma sétima etapa, que consiste no congelamento dos embriões excedentes. Isso porque há um limite de embriões a serem transferidos, reduzindo, assim, o risco de gestação gemelar.

Com as alterações na resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), está definido que a transferência embrionária pode incluir: até 2 embriões para mulheres com até 37 anos; até 3 embriões para mulheres com mais de 37 anos.

Quais são as taxas de sucesso da FIV?

As chances de um tratamento bem-sucedido estão associadas a fatores como a idade da mulher e a qualidade dos embriões. Para mulheres com menos de 40 anos, as taxas são de 30% a 60% de resultados positivos por ciclo.

Assim, a transferência embrionária na FIV encerra o passo a passo desse tratamento de reprodução, com boas chances de que o casal confirme sua gravidez dentro das semanas seguintes.

Agora, aproveite sua visita em nosso site e aprofunde suas informações sobre fertilização in vitro com a leitura do texto exclusivo que explica a realização dessa técnica em detalhes!

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