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Ultrassonografia para controle da ovulação: como é feito o processo?

Por Equipe Origen

Publicado em 04/11/2020

Provavelmente você já fez uma ultrassonografia em algum momento da vida ou, pelo menos, conheça uma pessoa que passou por essa experiência. A sua popularidade se deve ao fato da ultrassonografia ser um dos exames mais realizados no mundo devido às suas diversas indicações.

A ultrassonografia pélvica, por exemplo, é utilizada no diagnóstico de infertilidade e durante o processo de reprodução assistida. Na fase da estimulação ovariana, a primeira etapa do processo, ela é importante para avaliar o desenvolvimento dos folículos.

Nesse contexto, o nosso objetivo é mostrar as diversas finalidades da ultrassonografia, principalmente, no controle ultrassonográfico da ovulação.

Vamos lá?

O que é a ultrassonografia?

A ultrassonografia é um exame de imagem muito versátil, podendo ser utilizada no diagnóstico de diversas doenças, no tratamento da reprodução assistida e no acompanhamento da gestação. O fato dele ser um exame simples, de baixo custo e não invasivo são algumas das suas principais vantagens.

O exame utiliza um transdutor responsável por emitir ondas sonoras que, ao entrar em contato com o corpo da paciente, é convertida em imagens. A ultrassonografia é um procedimento seguro e não emite radiação.

No contexto da reprodução assistida, os tipos mais utilizados de ultrassonografia pélvica são: a abdominal (pelo abdome) e a transvaginal (pela vagina). Ambas são utilizadas para visualizar os órgãos da região pélvica feminina, como os ovários, tubas uterinas e útero.

Para realizar a ultrassonografia abdominal, a paciente se deita na maca e o gel condutor é aplicado na região do abdome. O transdutor entra em contato com o gel para ajudar na movimentação do aparelho durante o exame e para converter as ondas sonoras em imagem.

Durante a ultrassonografia transvaginal a paciente se deita na maca em posição ginecológica. O transdutor é envolvido por uma proteção de látex e pelo gel condutor antes de ser inserido no canal vaginal da paciente.

Em quais situações esse exame é indicado?

A versatilidade da ultrassonografia é um dos principais motivos para ela ser um dos exames mais realizados do mundo. Ela é indicada para avaliar diversos órgãos, como:

  • tireoide;
  • mamas;
  • apêndice;
  • próstata;
  • outros.

O exame também é indicado para avaliar casos de traumatismos, abcessos e nódulos sem uma localização específica.

Além disso, a ultrassonografia possui um papel de destaque durante o processo de reprodução assistida. Nesse contexto, ela atua em funções como:

  • no auxílio da identificação das causas de infertilidade;
  • na contagem dos folículos ovarianos;
  • no monitoramento do crescimento endometrial;
  • no acompanhamento do pré-natal.

Qual é o papel da ultrassonografia no contexto da estimulação ovariana?

O controle ultrassonográfico é utilizado para acompanhar o desenvolvimento dos folículos ovarianos ao longo da estimulação ovariana, conhecida por ser a primeira etapa de todas as técnicas de reprodução assistida.

Durante todo o processo da estimulação ovariana a paciente faz ultrassonografias em série com um breve período entre eles. Dessa forma, é possível acompanhar o desenvolvimento dos folículos. Se a resposta dos folículos aos medicamentos hormonais não for a esperada, o médico pode fazer alguma alteração na medicação. Quando os folículos ovarianos atingem o tamanho correto, a próxima etapa se inicia, que é a indução da ovulação.

Como é feito esse processo e o que vem depois?

O processo da estimulação ovariana é similar para todas as técnicas de reprodução assistida. Porém, ela possui objetivos diferentes. Na relação sexual programada e na inseminação artificial — ambas classificadas como técnicas de baixa complexidade —, a estimulação ovariana visa desenvolver, no máximo, três folículos para reduzir o risco de gestação gemelar.

Porém, na fertilização in vitro não há essa preocupação. Por ser uma técnica de alta complexidade em que a fecundação acontece em um laboratório, quanto mais folículos ovarianos forem desenvolvidos, melhor. A técnica, também chamada de FIV, é a mais indicada para casos graves de infertilidade. Além disso, é recomendada para casais homoafetivos e pessoas que desejam ter filhos por uma produção independente.

A primeira etapa é a estimulação ovariana, que tem a duração média de 10 dias. Todo processo de reprodução assistida é individualizado, por isso, a escolha da medicação hormonal, a dosagem e frequência depende do perfil da paciente.

Quando os folículos atingirem o tamanho adequado, eles podem ser aspirados para coleta dos óvulos. Durante o procedimento, a ultrassonografia transvaginal é utilizada para guiar o médico no controle da agulha utilizada para aspirar os folículos. Os óvulos são retirados e preparados para serem usados na fecundação.

O sêmen do parceiro também é coletado, em geral, por masturbação, e preparado para que os espermatozoides de maior qualidade participem da próxima etapa.

Para que haja a fecundação, o encontro entre o óvulo e o espermatozoide é realizado por meio da técnica ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoides). Ela insere o gameta masculino diretamente no óvulo, aumentando as chances de sucesso da técnica.

Após alguns dias de desenvolvimento no laboratório, os embriões com maior probabilidade de implantação são transferidos para o útero, finalizando o tratamento. A ultrassonografia também é utilizada nesse momento para guiar a transferência embrionária.

A ultrassonografia é um exame de imagem utilizado para diversas finalidades. No diagnóstico da infertilidade e durante o processo da reprodução assistida (principalmente na fertilização in vitro), a ultrassonografia pélvica transvaginal é fundamental.

Para saber mais sobre esse tipo de exame, confira mais sobre a ultrassonografia pélvica e quais são os cuidados que devem ser tomados antes da sua realização!

Importante Este texto tem apenas caráter informativo e não substitui a avaliação médica individualizada. Atualizamos nosso conteúdo com frequência, mas o conhecimento médico e a ciência evoluem rapidamente, por isso alguns conteúdos podem não refletir as informações mais recentes. Dessa forma, a consulta médica é o melhor momento para se informar e tirar dúvidas. Além disso, podem existir diferenças plausíveis baseadas em evidências científicas nas opiniões e condutas de diferentes profissionais de saúde.

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Anúncios em redes sociais e sites têm veiculado notícias falsas relacionadas ao recebimento de doações de gametas masculinos e femininos pela Origen. A clínica jamais recebeu doações de espermatozoides ou óvulos.