A dismenorreia, popularmente conhecida como cólica menstrual, é uma das queixas ginecológicas mais comuns. Apesar de ser enfrentada por grande parte das mulheres, ela pode estar atrelada a problemas de saúde e, inclusive, indicar infertilidade.
Após os primeiros meses de menstruação, as cólicas menstruais tendem a diminuir. Entretanto, algumas pacientes podem continuar apresentando fortes dores pélvicas. Esse sinal pode indicar a possibilidade de algo além de uma dismenorreia primária: a endometriose.
Mas como saber se sua cólica menstrual pode ser um sinal de infertilidade? Para saber a resposta e entender mais sobre as possíveis causas e consequências da doença, acompanhe o artigo a seguir!
Sintomas da Endometriose
Caracterizada pela presença e acúmulo do endométrio (tecido que reveste o útero) nas trompas, ovários, intestinos e bexiga, a endometriose acomete muitas mulheres (no Brasil, são mais de 6 milhões) e uma das implicações dessa doença é a dificuldade em engravidar.
Embora, geralmente, identificada entre mulheres de 25 e 35 anos, ela provavelmente aparece após o início da primeira menstruação.
Entre os sintomas mais comuns estão:
- Cólicas pré-menstruais e menstruais intensas e/ou incapacitantes;
- Dor durante a menstruação e durante as relações sexuais;
- Alterações intestinais ou urinárias durante o período menstrual;
- Infertilidade.
No entanto, a endometriose pode ser silenciosa e bastante negligenciada, uma vez que algumas mulheres não sentem desconfortos e se surpreendem quando descobrem o problema.
Causas do problema
Não se sabe ao certo a causa da doença, mas acredita-se que fatores genéticos, endócrinos, imunológicos e ambientais se combinem, alterando o sistema reprodutivo feminino e dando origem ao problema. As alterações anatômicas podem levar a distorções nas relações entre os órgãos do aparelho reprodutor e impedir que os fenômenos ligados à gravidez ocorram normalmente.
Prevenção e tratamento
Embora não seja possível prevenir a doença, alguns hábitos amenizam os riscos de aparecimento da endometriose. Diminuir o estresse, praticar atividade física, comer de maneira saudável, consumindo alimentos ricos em ômega 3, por exemplo, ajudam a minimizar a manifestação da doença.
As possibilidades de tratamento incluem medicamentos para controlar a dor como analgésicos, anti-inflamatórios e anticoncepcionais, por exemplo; e cirurgia para retirar as áreas afetadas pela endometriose.
Portanto, lembre-se: sentir dores excessivas durante o período menstrual não é comum. No entanto, nem toda cólica menstrual é sinal de infertilidade. Logo, é recomendado manter uma rotina de exames ginecológicos e fazer acompanhamento frequente, a fim de identificar e tratar quaisquer complicações ou doenças.
Quer tirar dúvidas e obter diversas informações sobre fertilidade/infertilidade conjugal?! Então curta nossa página no Facebook!