Falar sobre as conquistas da mulher na sociedade ao longo das últimas décadas parece clichê, pois ela já está à frente de grandes empresas e ocupa cargos de extrema relevância.
A mulher já quebrou o tabu do sexo casual. Essa mudança teve origem, há vários anos, na possibilidade de controle da natalidade pelo uso de anticoncepcionais, que foi revolucionário e ampliou o poder da mulher sobre seu próprio corpo.
A novidade é a possibilidade de retardar o envelhecimento de seus óvulos, o que garante a fertilidade independentemente da idade.
Da mesma forma, seja em nome da carreira, seja por não ter encontrado o parceiro ideal, o congelamento de óvulos surge como alternativa para as mulheres que desejam postergar a gravidez sem que haja prejuízo à fertilidade.
Adiando a maternidade pela técnica de congelamento de óvulos
O congelamento de óvulos – técnica disponível há pouco tempo que oferece resultados extremamente positivos – tem sido alternativa para um número cada vez maior de mulheres que se dedicam à construção de uma carreira sólida.
Adiar a gravidez é fácil, pois há uma série de métodos contraceptivos bastante eficazes atualmente. No entanto, postergar demais pode se tornar um problema, pois, após os 35 anos, existe uma redução gradativa e natural da quantidade e da qualidade dos óvulos, que pode levar à infertilidade.
Segundo o médico Dr. Marcos Sampaio, “o congelamento surge como uma boa opção para uma gravidez tardia e bem-sucedida no caso de mulheres que, em nome da carreira e do crescimento profissional, têm adiado o sonho da maternidade”.
Taxas de sucesso
A técnica já alcança 40% de sucesso – percentual de gravidez alcançada com a FIV a partir de óvulos congelados –, um dado que transmite segurança e tranquilidade às mulheres que desejam se submeter ao procedimento.
“Atingimos uma taxa quase equivalente aos procedimentos realizados com óvulos frescos. Um número surpreendente”, comemora Selmo Geber.