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Exame de Histerossalpingografia: entenda mais sobre esse assunto!

Por Equipe Origen

Publicado em 16/11/2017

Atualmente, a infertilidade atinge muitas mulheres, podendo tanto estar relacionada a fatores genéticos como se desenvolver com o passar do tempo. Mas, para que a infertilidade possa ser identificada, a mulher precisa se submeter a alguns exames, entre eles o de Histerossalpingografia.

Apesar do nome difícil, ele é capaz de avaliar as condições do útero e das trompas. Após o diagnóstico, é possível dar início ao tratamento mais adequado para tratar a infertilidade.

Saiba todas as informações sobre esse tipo de exame e tire todas as suas dúvidas acerca do assunto!

O que é o exame de Histerossalpingografia?

O nome significa raio-X do útero e das trompas. A Histerossalpingografia é um tipo de exame ginecológico que tem o objetivo de estimar as possíveis causas da infertilidade feminina. De modo geral, ele é um raio-X do útero e das trompas de Falópio.

Também usado para avaliar outros problemas ginecológicos, o exame de Histerossalpingografia identifica malformações uterinas, obstrução das trompas e miomas, pois permite ver a anatomia do útero e das trompas.

Qual a sua importância?

A princípio, o nome difícil pode assustar, mas o exame de Histerossalpingografia é minimamente invasivo e de baixa complexidade. Além de identificar as causas da infertilidade feminina, também ajuda a detectar outras doenças uterinas.

Como o exame de Histerossalpingografia é feito?

O útero é um órgão difícil de ver em uma imagem de raio-X comum ou ultrassonografia, pois tem uma cavidade virtual que precisa ser distendida. A Histerossalpingografia consiste em injetar contraste na cavidade uterina e nas trompas, para, em seguida, ser feito o raio-X que irá identificar a imagem feita pela passagem do contraste. Assim, o contraste “mostra” o desenho interno do útero (cavidade endometrial) e das trompas.

Uma dúvida que muitas mulheres têm em relação ao exame é se ele é dolorido. Normalmente, ele não causa fortes dores, mas possui efeitos secundários, como cólicas, câimbras e discreto sangramento vaginal.

Durante o exame, é possível que a mulher sinta algum desconforto. Para evitar, ela pode tomar analgésicos ou anti-inflamatórios antes ou depois do procedimento.

Quais são os cuidados pré e pós-exame?

O exame de Histerossalpingografia deve ser feito uma semana depois da menstruação e antes da ovulação para garantir que a mulher não esteja gestante. Além disso, outros pré-requisitos incluem:

  • ingerir corretamente todos os remédios receitados para realizar o exame;
  • informar ao médico caso haja a existência de doenças inflamatórias ou infecções sexualmente transmissíveis;
  • avisar ao médico caso haja alergia ao contraste iodado;
  • estar com a bexiga vazia antes do procedimento.

Vale frisar que as recomendações podem variar conforme cada caso, mas, geralmente, recomenda-se, após a realização do exame:

  • repousar;
  • caso necessário, utilizar analgésicos;
  • evitar ter relações sexuais nos cinco dias após a realização do exame.

Existem contraindicações para o exame de Histerossalpingografia?

Seguro e com poucos riscos, esse exame possui poucas contraindicações. Ele não deve ser realizado caso a paciente apresente suspeita de infecção pélvica ou corrimento, já que a injeção do contraste pode levar as bactérias ao útero e às tubas.

Também não pode ser feito quando há suspeita de gravidez, pois o risco de aborto é elevado.

A paciente também deve avisar ao médico se tiver alergia ao iodo, pois, em casos raros, o exame pode gerar uma infecção.

A partir dos resultados do exame de Histerossalpingografia, é possível programar o tratamento mais adequado para que a mulher possa engravidar ou tratar alguma doença.

E você? Gostou de saber mais sobre esse tipo de exame? Conte sua experiência para nós!

Importante Este texto tem apenas caráter informativo e não substitui a avaliação médica individualizada. Atualizamos nosso conteúdo com frequência, mas o conhecimento médico e a ciência evoluem rapidamente, por isso alguns conteúdos podem não refletir as informações mais recentes. Dessa forma, a consulta médica é o melhor momento para se informar e tirar dúvidas. Além disso, podem existir diferenças plausíveis baseadas em evidências científicas nas opiniões e condutas de diferentes profissionais de saúde.

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