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Histeroscopia para o tratamento de infertilidade

Por Equipe Origen

Publicado em 21/10/2020

Diversos fatores podem levar uma mulher à dificuldade em engravidar, e para analisar as causas da infertilidade feminina são realizados diversos tipos de exames.

Alterações no útero são muito comuns e juntamente com os desequilíbrios hormonais, podem ser alguns dos principais fatores de influência neste problema.

A seguir, saiba como funciona a histeroscopia, exame utilizado pelos ginecologistas para identificar alterações no sistema reprodutor feminino:

O que é a histeroscopia?

Neste exame é possível analisar possíveis alterações existentes dentro do útero. Existem dois tipos de histeroscopia, sendo elas:

  • Histeroscopia diagnóstica: feita para ver o interior do útero e diagnosticar possíveis alterações ou doenças;
  • Histeroscopia cirúrgica: seu objetivo é tratar as alterações no útero. É indicada no tratamento de pólipos, miomas, malformações na cavidade uterina e sinequias.

Para que serve a histeroscopia?

O exame pode ser realizado no diagnóstico e tratamento de algumas situações, sendo elas:

  • Identificar e retirar pólipos endometriais;
  • Identificar e retirar miomas uterinos;
  • Avaliar espessamento endometrial;
  • Avaliar sangramentos uterinos;
  • Identificar causas de infertilidade;
  • Analisar defeitos na anatomia do útero;
  • Investigar a retirar aderências (sinequias).

Como ela é realizada?

Não existe um momento específico para a realização da histeroscopia, podendo ser realizada tanto na primeira fase do ciclo quanto na segunda. Não pode ser feita durante a gravidez e nem em casos de infecção vaginal.

Na primeira fase do ciclo, os óstios tubários podem ser avaliados com mais clareza devido à menor espessura do endométrio. Já na segunda fase, a secretora, é possível avaliar melhor a fase funcional do endométrio.

O exame é feito em hospitais ou clínicas, sendo considerado simples e causando leve dor e desconforto durante a sua realização.

A histeroscopia diagnóstica é realizada com o uso de anestésicos locais, sem o uso de anestesia geral ou internação, considerando-se assim um procedimento ambulatorial.

Através da vagina, o médico introduz no colo do útero uma cânula que possui uma microcâmera na ponta. Durante o exame são exibidas imagens em tempo real em um monitor.

Em casos de alterações, pode ser realizada uma biópsia para complementar o exame.

O procedimento dura cerca de 10 minutos e não necessita de repouso após a sua realização. Pode ocorrer um leve sangramento acompanhado de cólicas, por 3 a 5 dias após o exame.

A histeroscopia e a reprodução assistida

A reprodução assistida é uma ótima solução para casais que desejam engravidar e não conseguem por problemas de infertilidade.

Com o avanço da medicina, técnicas muito avançadas são utilizadas pelos médicos a fim de aumentar as chances de se obter a gravidez tão desejada.

A histeroscopia é utilizada previamente a reprodução assistida, pois trata-se de um exame realizado para o diagnóstico de diversas alterações causadoras de infertilidade.

Quando ocorre a suspeita do problema, a paciente deve procurar um médico e uma investigação é iniciada para avaliar seu histórico e descobrir a sua origem. Outros exames complementares podem ser realizados nesse processo, como a histerossalpingografia, por exemplo.

Após esta etapa, o médico pode indicar o melhor tratamento dentro das técnicas de reprodução disponíveis para a paciente.

As mais utilizadas na reprodução assistida são a inseminação intrauterina (IIU) e a fertilização in vitro (FIV).

A inseminação intrauterina, também conhecida como inseminação artificial, é um tratamento de baixa complexidade. Tem por objetivo aumentar as chances de gravidez do casal, aumentando a quantidade e qualidade dos espermatozoides disponíveis para a fecundação.

O tratamento pode ser iniciado com uma estimulação ovariana a fim de aumentar a quantidade de folículos em seu tamanho ideal para a ovulação. Com isso, são selecionados os folículos aptos para a maturação e liberação dos óvulos.

Também é realizado um preparo seminal com o objetivo de remover plasma seminal, separando os espermatozoides que serão introduzidos na cavidade do útero.

Após todas essas etapas, os gametas masculinos são depositados na cavidade uterina para que se encontrem com os óvulos nas tubas e aconteça a fertilização.

Já a fertilização in vitro (FIV) é considerada como um procedimento de alta complexidade e com altas taxas de sucesso.

É realizado em cinco etapas, sendo elas: estimulação ovariana, punção folicular e coleta dos espermatozoides, fecundação, cultivo dos embriões e transferência embrionária. Todas as etapas são realizadas em laboratório.

A FIV é um procedimento muito indicado para diversos casos de infertilidade, incluindo casos de falhas em outros procedimentos.

Conheça mais sobre a histeroscopia, a realização do exame e suas indicações.

Importante Este texto tem apenas caráter informativo e não substitui a avaliação médica individualizada. Atualizamos nosso conteúdo com frequência, mas o conhecimento médico e a ciência evoluem rapidamente, por isso alguns conteúdos podem não refletir as informações mais recentes. Dessa forma, a consulta médica é o melhor momento para se informar e tirar dúvidas. Além disso, podem existir diferenças plausíveis baseadas em evidências científicas nas opiniões e condutas de diferentes profissionais de saúde.

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Anúncios em redes sociais e sites têm veiculado notícias falsas relacionadas ao recebimento de doações de gametas masculinos e femininos pela Origen. A clínica jamais recebeu doações de espermatozoides ou óvulos.