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Menopausa precoce pode causar infertilidade?

Por Equipe Origen

Publicado em 05/01/2018

A menopausa é o período que encerra os ciclos menstruais da mulher. Ele acontece, geralmente, entre os 45 e os 55 anos. Considera-se que a mulher está na menopausa quando a menstruação parou há, pelo menos, um ano.

No entanto, existem alguns casos em que a mulher apresenta a menopausa antes da idade e do período esperado, a chamada menopausa precoce. Mas será que ela pode causar a infertilidade? Entenda melhor o assunto neste artigo.

O que é menopausa precoce?

Também conhecida por Falência Ovariana Precoce (FOP), a menopausa precoce é caracterizada pela ausência da menstruação por um período de aproximadamente 12 meses antes de a mulher completar 40 anos.

Especialistas em reprodução humana afirmam que esse período representa a perda da função ovariana, ou seja, as mulheres apresentam esgotamento folicular e, consequentemente, não liberam mais óvulos e param de ovular. Assim, não existe mais a possibilidade de ter gravidez em ciclos naturais ou mesmo com tratamento com os próprios óvulos.

Em alguns casos, inclusive, a menopausa precoce pode ser chamada de Insuficiência Ovariana Precoce (IOP), nomenclatura considerada apropriada, visto que nem sempre a mulher para de ovular nessa fase. Ela passa, primeiramente, por um período conhecido como baixa reserva ovariana.

Quais são as principais causas?

A menopausa precoce pode ter causas genéticas ou ser a consequência de doenças autoimunes. No primeiro caso, o histórico familiar pode ser um indício. Mães e filhas tendem a entrar na menopausa em idades parecidas, por isso é importante ter atenção ao período menstrual de parentes que são mais próximas.

Medicamentos usados para tratar doenças como endometriose, diabetes, lúpus e inflamações na tireoide também podem acelerar o processo da menopausa. Além disso, os tratamentos contra o câncer também costumam antecipar o fim da ovulação, como a quimioterapia e a radioterapia, que têm o objetivo de impedir que as células se multipliquem e acabam atacando também as células reprodutivas.

Quais são os sintomas?

Os sintomas apresentados por mulheres acometidas pela menopausa precoce estão ligados diretamente à insuficiência do estrogênio, hormônio que controla a ovulação. São eles:

  • Amenorreia (parada da menstruação);
  • ressecamento vaginal;
  • queda da libido;
  • ondas de calor;
  • irritabilidade e falta de concentração;
  • insônia e cansaço;
  • aumento de peso;
  • dores de cabeça frequentes;
  • incontinência urinária, entre outros.

Ao notar qualquer um desses sintomas, recomenda-se que a mulher, principalmente com aproximadamente 40 anos, procure um médico a fim de analisar sua capacidade reprodutiva.

Qual o impacto na fertilidade da mulher?

Todas as mulheres já nascem com uma quantidade determinada de óvulos, cerca de um milhão. Ao longo dos anos, porém, esse número vai reduzindo. Ao atingir os 35 anos de idade, a mulher entra em um processo mais acentuado de perda da fertilidade, até que a reserva ovariana zere com a chegada da menopausa.

Com o passar do tempo, a reserva e a qualidade dos óvulos vão reduzindo, aumentando a taxa de infertilidade. Além da redução do número de óvulos, mudanças uterinas também contribuem para a diminuição da fertilidade. Isso pode ocorrer antes da menopausa ou antes dos primeiros sintomas do climatério, quando a produção de hormônios reduz drasticamente.

Perto dos 40 anos de idade, cerca de 70% do estoque de folículos (óvulos) já foi perdido, mas as pacientes que têm menopausa precoce podem apresentar esse índice antes mesmo dos 32 anos de idade.

Atualmente, há exames de ultrassom e dosagens hormonais que são capazes de identificar o estado atual da reserva folicular. Caso haja alguma alteração, existem tratamentos específicos para as mulheres que não conseguem engravidar.

Qual tratamento?

Para as mulheres que já passaram pela menopausa, o tratamento é a FIV com doação de óvulos, uma vez que não existem mais óvulos.

Para aquelas que ainda não chegaram à menopausa, mas estão em risco de ter uma menopausa precoce, uma boa alternativa é preservação da fertilidade com congelamento dos óvulos.

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Importante Este texto tem apenas caráter informativo e não substitui a avaliação médica individualizada. Atualizamos nosso conteúdo com frequência, mas o conhecimento médico e a ciência evoluem rapidamente, por isso alguns conteúdos podem não refletir as informações mais recentes. Dessa forma, a consulta médica é o melhor momento para se informar e tirar dúvidas. Além disso, podem existir diferenças plausíveis baseadas em evidências científicas nas opiniões e condutas de diferentes profissionais de saúde.

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