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Teste de gravidez

Por Equipe Origen

Publicado em 02/09/2022

O resultado positivo de um teste de gravidez pode ser inesperado para algumas pessoas, mas é muito aguardado pelos casais que estão tentando engravidar, tanto de forma espontânea quanto na reprodução assistida.

Na verdade, talvez o teste positivo seja ainda mais aguardado por aqueles que recebem o diagnóstico de infertilidade e buscam as técnicas de reprodução assistida, pois eles já enfrentaram dificuldades para engravidar naturalmente, buscaram ajuda especializada e nutrem altas expectativas para confirmar uma gestação.

Confira este post inteiro para entender como o teste de gravidez é realizado, o que ele avalia no organismo da mulher, quais são os parâmetros para testar positivo, além de outras informações que podem ser de seu interesse.

Continue a ler!

Quando realizar um teste de gravidez?

O teste de gravidez normalmente é realizado quando a mulher começa a notar os primeiros sintomas que sugerem que ela possa estar grávida. O atraso na menstruação é o sinal mais evidente, embora outras condições clínicas também possam provocar irregularidades menstruais.

A suspeita de gravidez pode surgir diante do atraso menstrual em conjunto com outras alterações, como: mamas doloridas, náuseas, tonturas, sonolência, olfato mais apurado, entre outras. Essas são manifestações percebidas logo nas primeiras semanas de gestação.

Diante dessas mudanças no corpo, a mulher pode comprar em uma farmácia o teste de gravidez, que é realizado com uma amostra de urina, ou procurar um médico para realizar o exame de sangue.

Os testes de farmácia variam quanto à sensibilidade para detectar o hCG, o hormônio da gravidez, mas, normalmente, fornecem um resultado confiável após uma semana de atraso menstrual. Já o exame de sangue, chamado beta-hCG, pode confirmar que a mulher está grávida a partir de apenas 1 dias de atraso na menstruação.

O que é hCG e por que ele pode confirmar a gravidez?

O hCG — gonadotrofina coriônica humana — é considerado o hormônio da gravidez porque ele começa a ser produzido quando o embrião se implanta no útero, o que acontece entre 5 e 7 dias após a fecundação do óvulo.

Para contextualizar melhor, vamos relembrar como é o processo de fecundação e implantação embrionária:

  • na metade do ciclo menstrual, cerca de duas semanas após o início da menstruação, ocorre a ovulação;
  • o óvulo, liberado por um dos ovários, é captado pela tuba uterina adjacente;
  • a fecundação acontece na tuba uterina, quando o casal tem relação sexual sem contracepção e os espermatozoides chegam até o óvulo;
  • sendo fecundado por um espermatozoide, o óvulo se torna zigoto, a primeira célula de um novo ser humano;
  • começa a fase de clivagem e o embrião passa por várias divisões celulares, enquanto é transportado para a cavidade uterina;
  • entre 5 e 7 dias após a fecundação, o zigoto já evoluiu para blastocisto, apresenta um agrupamento numeroso de células e está fisiologicamente pronto para se implantar na camada interna uterina.

A implantação do embrião no útero marca o início da gravidez, é somente nesse momento que o hormônio hCG começa a ser produzido — com exceção de alguns casos raros de tumores ovarianos e testiculares, que também podem causar a produção de hCG.

Como é feito o teste de gravidez?

O teste de gravidez tem a finalidade de medir os níveis de hCG no corpo da mulher. Isso é feito com amostras de sangue ou urina.

O teste que avalia a presença do hormônio na urina, aquele que pode ser comprado em farmácia, é eficaz após algumas semanas de gravidez. Se realizado logo nos primeiros dias de atraso menstrual, existe o risco de um resultado falso-negativo, pois os níveis de hCG ainda estão baixos.

A maneira mais eficiente de dosar o hormônio é com o teste de gravidez por amostra sanguínea. O exame beta-hCG consegue detectar, justamente, a fração beta do hCG, uma porção específica que está presente somente nesse hormônio.

O exame de sangue fornece o resultado qualitativo — positivo e negativo — ou quantitativo do hCG. Nesse último caso, são necessários valores de referência para interpretar o resultado e saber de quanto tempo a mulher está grávida.

Os parâmetros são os seguintes:

  • menos de 3 semanas ou ausência de gravidez: menor que 5 mIU/ml;
  • cerca de 3 semanas: entre 5 e 50 mIU/ml;
  • 4 a 6 semanas: entre 5 e 56.500 mIU/ml;
  • 7 a 12 semanas: entre 7.650 e 288.000 mIU/ml.

A partir do segundo trimestre, os níveis de hCG começam a diminuir, pois a função desse hormônio é manter o corpo-lúteo (estrutura ovariana) produzindo progesterona para manter a gravidez em curso. Após os primeiros meses de gestação, a placenta, já completamente formada, assume a função de produzir progesterona.

Os resultados do beta-hCG indicam, principalmente, que a gravidez está confirmada. Entretanto, o teste também pode revelar intercorrências como um abortamento espontâneo ou gestação ectópica — que ocorre quando o embrião se implanta fora do útero, sendo o local mais frequente a tuba uterina. Raramente, pode sinalizar um quadro de doença trofoblástica gestacional.

Teste de gravidez na concepção espontânea e na reprodução assistida: tem diferença?

A reprodução assistida é a área da medicina que auxilia os casais que não conseguem engravidar naturalmente. Os tratamentos incluem relação sexual programada e inseminação artificial para os casos mais simples e fertilização in vitro (FIV) para os fatores mais complexos de infertilidade feminina ou masculina.

O exame beta-hCG é o mesmo para confirmar se a mulher está ou não grávida. A única diferença é que o casal é orientado sobre o período certo para realizar o teste de gravidez, sem precisar esperar os sintomas aparecerem.

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Importante Este texto tem apenas caráter informativo e não substitui a avaliação médica individualizada. Atualizamos nosso conteúdo com frequência, mas o conhecimento médico e a ciência evoluem rapidamente, por isso alguns conteúdos podem não refletir as informações mais recentes. Dessa forma, a consulta médica é o melhor momento para se informar e tirar dúvidas. Além disso, podem existir diferenças plausíveis baseadas em evidências científicas nas opiniões e condutas de diferentes profissionais de saúde.

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Anúncios em redes sociais e sites têm veiculado notícias falsas relacionadas ao recebimento de doações de gametas masculinos e femininos pela Origen. A clínica jamais recebeu doações de espermatozoides ou óvulos.