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O que é e para que serve a histeroscopia diagnóstica?

O que é e para que serve a histeroscopia diagnóstica?

Por Equipe Origen

Publicado em 08/06/2018

A histeroscopia diagnóstica tem um nome difícil e, por vezes, vem seguida de apreensão: como é feito o exame? Dói? Por que ele precisa ser feito? Essas são algumas das perguntas que ficam no pensamento de quem necessita passar pelo procedimento.

Entretanto, a histeroscopia diagnóstica é um exame minimamente invasivo, que pode ser feito no consultório — sem necessidade de internação. É de fundamental importância para a avaliação uterina e diagnóstico da causa de infertilidade, abortos de repetição e sangramentos uterinos.

Hoje, vamos entender melhor o que é esse exame, como é feito, seus objetivos e indicações. Continue a leitura e tire todas as suas dúvidas e medos sobre a histeroscopia diagnóstica.

O que é histeroscopia diagnóstica?

A histeroscopia é um exame ginecológico de imagem feito com o objetivo de ver o interior do útero e canal endocervical, sendo essencial para o diagnóstico de lesões, pólipos, miomas e/ou aderências.

O processo se assemelha a uma endoscopia quanto aos aparelhos utilizados. O histeroscópio é um equipamento fino, com aproximadamente 4 mm, com uma microcâmera na ponta, responsável por fazer a transmissão e captura das imagens internas. Ele ainda possibilita a coleta de material para biópsia, caso necessário.

A histeroscopia, além de diagnóstica, ainda existe a possibilidade de ser cirúrgica, quando o médico pode realizar correções e/ou tratamentos durante o procedimento.

O exame causa dor?

Essa é uma das perguntas mais frequentes das mulheres que vão se submeter à histeroscopia diagnóstica. Como é introduzido um aparelho fino na cavidade uterina, é comum sentir cólicas e pressão na região.

Porém, é possível minimizar esse desconforto. A grande maioria dos procedimentos são feitos sob o uso de anestésico local. Além disso, o médico pode, ainda, prescrever medicamentos para alívio de qualquer incômodo após o exame.

Como é feito o procedimento?

Todo o exame é feito em posição ginecológica. O espéculo vaginal é utilizado no início do procedimento para permitir a introdução do histeroscópio. Não existe um período mais indicado para a realização do procedimento. Dependendo do objetivo, cada fase do ciclo pode se mostrar mais positiva.

Em primeiro lugar, o médico faz a dilatação do útero usando CO2 ou soro fisiológico. Em seguida, é inserida a câmera do histeroscópio, que percorrerá toda a cavidade uterina. Em caso de lesões, é possível retirar amostras de tecido para análises laboratoriais.

Pós-exame

A recuperação também acontece rapidamente e a paciente pode retornar à rotina normal no mesmo dia. Em alguns casos, a paciente pode sentir cólicas, que são tratadas com uso de analgésicos.

O que ela pode diagnosticar?

A histeroscopia diagnóstica possibilita a investigação e o diagnóstico de:

  • Miomas uterinos;
  • Pólipos;
  • Aderências uterinas (sinéquias);
  • Suspeita de câncer no endométrio;
  • Malformações uterinas (útero bicorno, septos).

Quais as indicações para a histeroscopia?

O exame é indicado para pacientes que possuem histórico de dificuldade para engravidar e/ou infertilidade, tenham passado por abortos espontâneos de repetição, apresentem fluxo menstrual excessivo ou tenham suspeita de alterações uterinas ou câncer de endométrio.

A histeroscopia diagnóstica é um exame seguro e considerado pouco invasivo. De grande importância para a descoberta e tratamento de problemas ginecológicos, o procedimento apresenta baixo risco de complicações.

Quer saber um pouco mais sobre o procedimento e se preparar melhor? Conheça as contraindicações e possíveis complicações do exame e entenda por que não é preciso ter medo de fazer a histeroscopia diagnóstica!

Importante Este texto tem apenas caráter informativo e não substitui a avaliação médica individualizada. Atualizamos nosso conteúdo com frequência, mas o conhecimento médico e a ciência evoluem rapidamente, por isso alguns conteúdos podem não refletir as informações mais recentes. Dessa forma, a consulta médica é o melhor momento para se informar e tirar dúvidas. Além disso, podem existir diferenças plausíveis baseadas em evidências científicas nas opiniões e condutas de diferentes profissionais de saúde.

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