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O que é FIV?

Por Equipe Origen

Publicado em 20/08/2019

A reprodução assistida abrange três técnicas desenvolvidas para superar problemas de fertilidade conjugal (considerando masculina e feminina):

A FIV é o tratamento que oferece as melhores taxas de sucesso, utilizado como opção para diferentes problemas de infertilidade, embora não seja indicada para todos os casos.

Popularmente conhecida desde 1978, quando nasceu Louise Brown, o primeiro bebê concebido com a utilização da técnica, a FIV foi desenvolvida inicialmente para solucionar problemas de infertilidade provocados por obstruções nas tubas uterinas.

Porém, nos últimos anos, evoluiu e incorpora um conjunto de técnicas complementares, que permitem superar diferentes problemas de infertilidade.

Saiba mais detalhes sobre a FIV neste texto. Continue a leitura!

Conheça mais sobre a FIV

A FIV é um procedimento que prevê a fecundação dos gametas (óvulos e espermatozoides) em laboratório. Por isso, ao contrário das outras duas técnicas de reprodução assistida, em que a fecundação ocorre no útero, é indicada para diversos fatores de infertilidade.

Antes do processo de fecundação, os pacientes são submetidos a duas etapas importantes do tratamento: a estimulação ovariana, para obter uma quantidade maior de óvulos que serão fecundados, e a preparação seminal, que realiza a seleção dos espermatozoides com melhor morfologia e motilidade.

A fertilização pode ser realizada por FIV clássica ou FIV com ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoide). Na FIV clássica, óvulos e espermatozoides são colocados juntos em uma placa de cultura para que a fecundação aconteça.

Além de permitir o tratamento de infertilidade masculina por fatores graves, que era considerado sem solução, a ICSI possibilita que cada espermatozoide seja injetado diretamente no óvulo para que ocorra a fecundação.

Outros avanços

Diferentes avanços também contribuíram para a evolução da FIV: desde novos medicamentos para a estimulação ovariana, ao desenvolvimento dos procedimentos laboratoriais e incorporação das técnicas complementares.

Atualmente, os meios de cultura possibilitam o cultivo do embrião com segurança por até seis dias, na fase de blastocisto, quando um maior número de células já se formou e dividiu por função.

O congelamento de embriões foi aprimorado, com danos insignificantes para os embriões, tornando possível o congelamento de todos para transferência em um próximo ciclo. A técnica é conhecida como freeze-all, mas tem indicações específicas. Atualmente as taxas de gravidez após transferência de embriões congelados é igual àquelas com ciclos de transferência a fresco.

A fertilidade feminina e masculina também pode ser preservada a partir do congelamento de óvulos, espermatozoides e embriões.

É possível fazer o rastreio de doenças genéticas e anormalidade cromossômicas. O teste genético pré-implantacional (PGT) analisa por NGS (sequenciamento de nova geração), método mais recente de mapeamento genético, milhares de fragmentos de DNA.

O PGT deve ser utilizado por pessoas sem problemas de fertilidade, com suspeita ou confirmação de doenças genéticas, que queiram evitar a transmissão para os filhos, desde que submetidas ao tratamento.

Para que a implantação seja bem-sucedida, o embrião também precisa romper a zona pelúcida, membrana que o envolve desde o momento que o óvulo é liberado pelo ovário. Quando há dificuldades, obstáculo comum ao avanço da idade, por exemplo, pois a zona pelúcida se torna mais espessa, é possível contar com o hatching assistido ou eclosão assistida. O procedimento facilita a ruptura a partir da criação de fendas ou buracos artificiais.

Nos casos em que o tratamento não é bem-sucedido com a utilização de gametas próprios ou quando há problemas no aparelho reprodutor que impeçam a gestação, o tratamento pode ser feito com a doação de gametas ou embriões e útero de substituição.

Essas técnicas complementares favorecem, ao mesmo tempo, os casais homoafetivos que planejam ter filhos.

A partir desses avanços, a FIV se tornou a técnica mais importante dos tratamentos de reprodução assistida, com percentuais de sucesso sempre em curva ascendente.

FIV com ICSI para o tratamento de infertilidade feminina e masculina

A FIV com ICSI é atualmente a mais indicada para o tratamento de diferentes fatores de infertilidade.

Os fatores mais comuns de infertilidade tratados pela FIV com ICSI são:

  • Infertilidade feminina: idade avançada, disfunção na ovulação, obstrução nas tubas uterinas ou danos em outros órgãos do sistema reprodutor feminino, como útero e ovários, que podem ser provocados por diferentes condições, como endometriose, miomas e pólipos uterinos, tecido cicatricial e anormalidades uterinas congênitas.
  • Infertilidade masculina: quando há problemas na produção de espermatozoides, como a ausência (azoospermia) ou baixa contagem (oligozoospermia) deles no líquido seminal, assim como alterações na morfologia (teratozoospermia), distúrbios ejaculatórios e bloqueios que impeçam a saída dos espermatozoides ou o transporte deles.

Saiba mais detalhadamente sobre o funcionamento da FIV clicando aqui.

Importante Este texto tem apenas caráter informativo e não substitui a avaliação médica individualizada. Atualizamos nosso conteúdo com frequência, mas o conhecimento médico e a ciência evoluem rapidamente, por isso alguns conteúdos podem não refletir as informações mais recentes. Dessa forma, a consulta médica é o melhor momento para se informar e tirar dúvidas. Além disso, podem existir diferenças plausíveis baseadas em evidências científicas nas opiniões e condutas de diferentes profissionais de saúde.

Importante

Anúncios em redes sociais e sites têm veiculado notícias falsas relacionadas ao recebimento de doações de gametas masculinos e femininos pela Origen. A clínica jamais recebeu doações de espermatozoides ou óvulos.